Educação: Quem concluir ensino médio pelo Escola da Juventude pode ser educador universitário

Atuação no Escola da Família permite bolsa integral de estudos ao egresso do Projeto Escola da Juventude

ter, 14/03/2006 - 12h45 | Do Portal do Governo

O aluno que concluir o ensino médio pelo ProjetoEscola da Juventude pode se candidatar a uma vaga de educador universitário oferecida pelo Programa Escola da Família. Para isso, deve se cadastrar no site www.escoladafamilia.com.br.

 As inscrições são abertas periodicamente. Ao ser convocado, precisa estar matriculado em uma instituição de ensino superior, conveniada ao Escola da Família.

A medida poderá beneficiar 21 mil jovens e adultos, que começam a se formar no mês que vem. Anteriormente, só podia se inscrever no bolsa-universidade do programa o candidato que tivesse estudado os três anos do ensino médio em escola pública estadual ou municipal e, em casos especiais, nos Centros Específicos de Formação e Aperfeiçoamento do Magistério (Cefams), nas Escolas Técnicas Estaduais (ETEs) ou em supletivo presencial obrigatório, também em escola estadual. “Com a nova medida, poderemos oferecer a esses formandos a possibilidade de continuar os estudos no nível superior”, diz a coordenadora executiva do Escola da Família, Cristina Cordeiro.

Dinâmica diferenciada 

 O Escola da Juventude é um projeto que dá oportunidade de conclusão do ensino médio a milhares de pessoas num curto espaço de tempo. Ocorre em 316 escolas estaduais da capital, Grande São Paulo e interior do Estado. O curso tem a duração de 18 meses e é dividido em módulos. As aulas são ministradas somente nos fins de semana, e os alunos dispõem de uma hora e trinta minutos de atividade de inclusão digital. “O programa tem dinâmica diferente dos cursos tradicionais de Educação de Jovens e Adultos e, por utilizar as novas tecnologias da informação para acelerar o processo de aprendizagem, permite ao aluno o término do ensino médio em 18 meses. Com a integração dos projetos, os formandos desse curso terão a chance de tentar continuar seus estudos”, acrescenta a coordenadora do projeto, professora Leila Maillo.

Assessoria de Imprensa da Secretaria da Educação