Educação: Programa Parceiros do Futuro recebe apoio do Lions Clube

Iniciativa do Governo Estadual beneficia comunidades carentes

qua, 21/02/2001 - 14h33 | Do Portal do Governo

As 115 escolas da rede pública estadual de São Paulo que participam do programa Parceiros do Futuro reiniciaram suas atividades no último dia 10 de fevereiro e agora conquistam um importante apoio. Trata-se da Associação Internacional de Lions Clube (Distrito LC-2) e Lions Clube de São Paulo Belém, que assinaram com a Secretaria de Estado da Educação uma parceria visando a implementação de projeto de atendimento móvel de saúde em escolas da rede estadual, em especial nas escolas-pólo do programa. Esta unidade móvel conta com uma equipe de profissionais voluntários que prestam gratuitamente serviços odontológicos, oftalmológicos e de prevenção à hipertensão e diabetes, com capacidade para 250 atendimentos diários, bem como realizam média de cinco palestras, pelo Programa Leo Clube, em cada unidade escolar, versando sobre assuntos recreativos, culturais, esportivos, informativos e profissionalizantes.

A solenidade de assinatura da Parceria realizou-se na tarde de terça-feira, dia 20, na sede da Secretaria de Estado da Educação e contou com as presenças do secretário-adjunto da Secretaria da Educação, prof. Hubert Alquéres; Claudete Montes, presidente em exercício do Lions Clube de São Paulo Belém; Arturo Simão Nunes, governador distrital da Associação Internacional de Lions Clubes (Distrito LC-2); e Amauri Monge Fernandes, assessor distrital de Leo Clubes.

De acordo com o prof. Hubert Alquéres, a parceria com o Lions Clube impulsionará outros grupos a apoiarem o Parceiros do Futuro. ‘O fato do Lions, com sua credibilidade e tradição, estar ao nosso lado demonstra a solidez deste trabalho de abertura das escolas para a comunidade e, ao mesmo tempo, é um incentivo para que diversas empresas participem deste programa’. Para Arturo Simão Nunes a solenidade de hoje é só o começo. ‘O Lions está há mais de 50 anos no Brasil e as áreas de saúde e educação têm merecido nossa especial atenção. Esta parceria com a Secretaria de Estado da Educação é o início de muitas outros trabalhos em conjunto’, acredita Arturo.

O programa

Lançado em 26 de agosto de 1999, o programa Parceiros do Futuro contabilizou até dezembro deste ano a oferta de 106.758 atividades e 2.824.085 participações de alunos e membros de comunidades que freqüentam as 115 escolas da rede estadual que participam do programa (59 na capital e 56 na Grande São Paulo). Estas unidades escolares foram selecionadas para funcionar como escolas-pólo, envolvendo mais 8 a 10 escolas de seu entorno. O programa acontece aos finais de semana nas quadras, auditórios, pátios, salas e laboratórios de informática das 115 unidades de ensino. A média de participantes em cada final de semana é de 400 a 500 por escola.

Nestes espaços realizam-se atividades esportivas, cursos, palestras e apresentações artísticas abertas aos próprios alunos da escola e às crianças, jovens e adultos da comunidade. Cerca de metade dessas atividades foi patrocinada pelas Secretarias de Estado, como da Educação, da Segurança, de Esportes, da Cultura, da Saúde, da Justiça, do Trabalho, do Meio Ambiente, e por associações, empresas e fundações, como Sou da Paz, Amigos da Escola, SEBRAE, Eletropaulo, entre outros. A outra metade veio das próprias comunidades, que se organizaram para promover cursos ministrados por voluntários e apresentações com os artistas locais, num movimento de valorização e difusão de sua cultura. Entre os cursos ministrados por voluntários pode-se encontrar no Parceiros do Futuro desde artesanato, línguas estrangeiras, capoeira, dança, informática, até aulas de cavaquinho, de bomsai, escrita fiscal, culinária, bordado, grafite, xadrez, jogos em geral e muito mais.

Criado por iniciativa do governador Mário Covas e coordenado pela Secretaria de Estado da Educação, o programa Parceiros do Futuro beneficia comunidades carentes, situadas em regiões violentas da Capital e da Grande São Paulo e se apóia na parceria entre Governo, comunidades e instituições da sociedade civil para desenvolver um trabalho de prevenção contra a violência e de melhoria da qualidade de vida das populações atingidas, tornando mais raras as possibilidades dos jovens dessas comunidades serem atraídos pelas drogas e pela marginalização.