Ciente do interesse do produtor pela tecnologia como recurso para minimizar custos e oferecer produtos atraentes ao consumidor, a Escola Técnica Estadual (ETE) Augusto Tortolero Araújo, de Paraguaçu Paulista, na Região Oeste do Estado de São Paulo, realizou uma pesquisa com enxertia em pimentão.
A técnica – utilizada por europeus e japoneses, em hortaliças, desde 1921, e nas áreas de fruticultura e floricultura – consiste no uso de porta-enxertos para combater problemas relacionados a doenças causadas por microorganismos do solo e na busca por uma melhor adaptação de variedades à época de plantio.
De acordo com os estudos, em alguns casos a enxertia tem demonstrado benefícios, como por exemplo o aumento da produção, possibilidade de maior resistência a adversidades climáticas, maior tolerância à seca e à salinidade do solo, controle das desordens fisiológicas, melhora do aspecto externo dos frutos.
Estudiosa do tema, a professora Haydée Siqueira Santos realizou a pesquisa com enxertia em pimentão como parte integrante de sua tese de doutorado, contando com a colaboração do auxiliar de instrução Roberto Romeiro da Silva e de alunos do curso Técnico de Agricultura. O resultado do estudo demonstrou a viabilidade de utilização da técnica, que tem sido adotada por produtores da região.
Do Centro Paula Souza