A Secretaria de Estado da Educação lamenta que a Apeoesp insista em uma proposta que não obteve o apoio da ampla maioria dos cerca de 250 mil professores da rede estadual. A continuação da greve, mesmo com baixa adesão, atrapalha os estudantes da rede estadual paulista. São duas semanas de mobilização do sindicato mesmo com o governo do Estado tendo enviado projeto de reajuste de até 12,2% no salário-base de professores e ajustado três pontos no decreto que regula transferências, o que mostra que este sindicato não está preocupado com a qualidade de ensino das escolas paulistas.
A Secretaria liberou todas as escolas estaduais para a chamada de professores eventuais, que cobrem faltas diárias de professores concursados e temporários. A medida pretende garantir que os cerca de 5 milhões de estudantes da rede tenham garantido o direito à educação. Quase 20 mil eventuais estão cadastrados nas 91 Diretorias de Ensino da Secretaria e normalmente são utilizados para cobrir faltas diárias de colegas.
O decreto 53.037, contra o qual a Apeoesp se insurge, visa melhorar as condições de ensino, a relação entre mestres e alunos e a continuidade dos processos pedagógicos. O decreto regula transferências de professores_ somente neste ano quase a metade dos efetivos mudou de escola. A Secretaria definiu aumento de até 12,2% no salário-base dos professores, beneficiando os funcionários da ativa e os aposentados. Todo este projeto de aumento já foi encaminhado à Assembléia Legislativa nos próximos dias.
O governo do Estado vem investindo na melhoria da Educação. Neste ano está aplicando cerca de R$ 650 milhões em reformas de escolas, por exemplo. Lançou nova proposta curricular, programa de alfabetização, sistema de avaliação, recuperação intensiva, materiais de apoio, índice de qualidade para cada escola, programas de valorização dos professores e diversificação do Ensino Médio.
Da Secretaria da Educação
(S.M.)
