Lígia Márcia Finzetto, assistente social do IOT, trabalha com esses pacientes especiais há 31 anos e concorda que cada dia é uma vitória. “Esses jovens conseguiram atingir a idade adulta e precisamos pensar em um programa de inclusão social de educação e cidadania”. Além das aulas de alfabetização e de alguns cursos, como o de pintura, por exemplo, Eliana e Paulo realizam alguns passeios. “No campo da cidadania, tiramos todos os documentos necessários, como a carteira de identidade, título de eleitor, CPF. Eles são cidadãos plenos”, salienta.
As classes especiais para a alfabetização de crianças e jovens existem há muitas décadas dentro do HC. “Os tratamentos eram longos e os pacientes precisavam dar continuidade aos seus estudos. Por isso, trabalhamos em parceria com a Terapia Ocupacional (TO) e procuramos dar todo o suporte necessário para que o paciente tenha condições de ocupar da melhor maneira o seu tempo de internação. As atividades contribuem, também, para diminuir o estresse”, constata a assistente social.
Maria Lúcia Zanelli
Da Agência Imprensa Oficial
