Nesta quarta-feira (3), data em que é comemorado o “Dia do Capoeirista”, a estação Tatuapé, da Linha 3-Vermelha do Metrô, vai lembrar este dia em grande estilo. Das 11h30 às 13h30, acontecerão apresentações de metroviários capoeiristas em parceria com crianças de projetos sociais em uma Roda de Capoeira, embalados por berimbaus, atabaques e pandeiros, instrumentos musicais típicos desta expressão cultural.
Estarão representados os Projetos Sociais “São Bento Me Chama” e “Onça Mansa”, da cidade de Guarulhos, “Cordão de Ouro”, de Parelheiros, “Estilo e Malícia”, de Heliópolis, “Casa de Cultura Mestre Ananias”, da região central da cidade, “União Arte e Cultura”, de Itaquera, “Casa de Capoeira Angola Fio da Navalha”, de Santo André e o “Jangada Fight”, da zona Leste.
Desde novembro de 2014, a roda de capoeira passou a ser considerada Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura). A lista inclui também o samba de roda do Recôncavo Baiano, a Arte Kusiwa (pintura corporal realizada por índios do Amapá), o frevo pernambucano e o Círio de Nazaré como Patrimônios Culturais Imateriais da Humanidade.
A maioria dos autores afirmam que a capoeira veio para o Brasil trazida pelos negros bantos. Foi a resposta que os negros escravizados encontraram para se defender das brutais perseguições dos capitães do mato em tempos coloniais e imperiais no Brasil. Apenas em 1935 a capoeira saiu da ilegalidade, sendo considerada posteriormente parte da Educação Física e em seguida modalidade desportiva.
A prática da capoeira traz inúmeros benefícios para o corpo e para a mente. Além de combater o stress e ajudar na socialização dos seus praticantes, por ser um exercício considerado completo aumenta a capacidade da frequência cardíaca e da queima de gordura, além de ser um uma atividade aeróbica. Do ponto de vista anaeróbico, resulta em um aumento da flexibilidade, resistência e força nos músculos.
