Neste domingo, 13, um grupo de mães cujos filhos foram vítimas de preconceito participam de uma passeata por ocasião do Dia Contra a Homofobia, celebrado em 17 de maio. A caminhada, que começa na Avenida Paulista e desce em direção ao Largo do Arouche, no centro da capital, será realizada às 17h.
O evento é uma parceria as Secretarias de Estado da Justiça e Cultura, com a prefeitura de São Paulo, no mês da luta contra a homofobia.
Uma década de políticas afirmativas
No ano 2000, o Governo do Estado de São Paulo foi pioneiro ao reconhecer oficialmente a existência da discriminação e violência contra indivíduos em razão de sua orientação sexual e identidade de gênero. Depois do assassinato do adestrador de cães Edson Néris por um grupo de skinheads na Praça da República, a Secretaria de Segurança Pública criou o Gradi – Grupo de Repressão aos Delitos de Intolerância – para atuar no combate à violência homofóbica e contra grupos intolerantes.
Um ano depois, foi aprovada e sancionada a Lei Estadual 10.948, que proíbe e pune qualquer ato de discriminação em razão da orientação sexual e identidade de gênero em todo o Estado. De lá pra cá, a Comissão Processante Especial instaurou 242 processos para casos de homofobia segundo a lei.
Do Portal do Governo do Estado
