Dois usuários que passaram mal dentro do trem foram socorridos nas plataformas das estações Artur Alvim e Santa Cruz, na primeira quinzena de julho. Prontamente atendidos por funcionários treinados do Metrô, os rapazes, de 31 e 21 anos, foram encaminhados para hospitais próximos e passam bem. Um deles já está em casa.
Foram os primeiros casos em que, além do desfibrilador ser utilizado com sucesso, não houve seqüela alguma para as vítimas.
Já é a 29ª vez em que é necessário o uso efetivo do Desfibrilador Externo Automático (DEA) em estações do Metrô. O aparelho, que também serve como monitorador da freqüência cardíaca, não funciona caso não esteja realmente havendo uma parada cardiorrespiratória.
Nos dois casos ocorridos neste mês, os primeiros procedimentos a serem tomados foram a massagem cardíaca e a respiração boca-a-boca. Ao perceberem que as vítimas não estavam recuperando os sinais vitais, agentes de segurança e funcionários das estações utilizaram o desfibrilador para reverter o ritmo cardíaco dos dois usuários.
O responsável pela Coordenadoria de Saúde e Qualidade de Vida do Metrô, Dr. Maurício Monteiro, ressalta que o sucesso do procedimento se deu pelo envolvimento de passageiros que avisaram os funcionários a tempo. “Os elos da cadeia de sobrevivência funcionaram”, diz ele.
Até um médico que utilizava o Metrô no momento do mal-súbito participou do atendimento prestado na estação Santa Cruz,Todas as 55 estações do Metrô já contam com desfibriladores e cerca de 1500 funcionários estão treinados para utilizar o aparelho, o equivalente a quase 60% de todo o quadro de funcionários das 4 linhas. A capacitação é ministrada pelo Institudo do Coração (InCor) e é mantido um processo de reciclagem constante dos empregados treinados.
Do Metrô
(I.P.)
