A taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo caiu de 13,3%, em maio para 12,9% em junho. Esta é a menor taxa de desemprego para o mês de junho, desde 1991, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pela Fundação Seade e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Esse resultado refletiu em reduções das taxas de desemprego aberto (de 9,7% para 9,5%) e oculto (de 3,6% para 3,4%).
Em junho, o contingente de desempregados foi estimado em 1,383 milhão de pessoas, 39 mil a menos do que no mês anterior. O resultado decorreu da criação de 68 mil ocupações, número superior à entrada de pessoas na força de trabalho da região (29 mil).
O nível de ocupação cresceu 0,7% em junho. Com a criação de 68 mil postos de trabalho, a estimativa do contingente de ocupados aumentou para 9,338 millhões de pessoas. O nível de ocupação elevou-se nos Serviços (1,3%, ou geração de 65 mil postos de trabalho), no Comércio (1,4%, ou 20 mil) e no agregado Outros Setores (0,7%, ou 7mil) e diminuiu na Indústria (1,4%, ou eliminação de 24 mil ocupações).
Entre abril e maio de 2010, os rendimentos médios reais de ocupados e assalariados cresceram 1,6% e 1,8%, passando a valer R$ 1.320 e R$ 1.355, respectivamente.
No conjunto das sete regiões onde a pesquisa é realizada (Distrito Federal, Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo), a taxa de desemprego total diminuiu, passando de 13,2% para 12,7%, entre maio e junho. Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto caiu de 9,4% para 9,1% e a de desemprego oculto, de 3,8% para 3,6%.
O movimento de queda na taxa de desemprego total, no conjunto das regiões metropolitanas, foi verificado na maioria delas (Belo Horizonte, Salvador, Recife, São Paulo e Distrito Federal) – exceto em Fortaleza e Porto Alegre, onde este indicador apresentou estabilidade.
Confira os resultados da Pesquisa de Emprego e Desemprego para a Região Metropolitana de São Paulo e os dados consolidados para o total das sete regiões metropolitanas.
Da Fundação Seade
