Defesa Agropecuária avalia eficácia da vacina contra aftosa

Além de São Paulo, outros Estados habilitados para exportação à União Européia farão o trabalho

sex, 07/11/2008 - 12h08 | Do Portal do Governo

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento, por meio de sua Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), inicia na próxima semana o monitoramento sorológico de vacinação contra a febre aftosa no rebanho bovino. Além de São Paulo, outros Estados habilitados para exportação à União Européia farão o trabalho. O objetivo é verificar a eficiência da vacina quanto ao nível adequado de imunização dos rebanhos para aftosa e mostrar que a cobertura vacinal apresenta correspondência com o percentual de bovinos declarados como vacinados.

Para a realização do monitoramento, a CDA irá mobilizar 29 médicos veterinários que realizarão a colheita de material em 49 propriedades, sendo três em estabelecimentos rurais aprovados no Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov/Eras). Serão coletadas 364 amostras de sangue de animais ainda não-vacinados, a serem encaminhadas para análise no Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro), em Pedro Leopoldo, Minas Gerais.

A ação é desenvolvida dentro dos procedimentos estabelecidos pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em atendimento às exigências da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e da União Européia, que deverá realizar visita oficial a oito Estados brasileiros – Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo na segunda quinzena de janeiro do próximo ano.

No inicio desse ano foi realizado o monitoramento soroepidemiológico para detecção da atividade viral para a febre aftosa em bovinos na faixa etária de 6 a 12 meses e comprovou-se a ausência da atividade viral no Estado.

O monitoramento é uma atividade com periodicidade anual, realizada sob a coordenação do Mapa. É uma das ações estabelecidas no Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa e tem como objetivo comprovar a ausência de atividade viral, condição indispensável para obter o reconhecimento nacional e internacional como Estado livre da febre aftosa.

Da Secretaria de Agricultura e Abastecimento