D.Paulo celebra a vida em missa no Incor

Arcebispo Emérito de São Paulo, que também está se recuperando no Incor, rezou missa no quarto do governador Mário Covas

sáb, 02/12/2000 - 19h58 | Do Portal do Governo


Arcebispo Emérito de São Paulo, que também está se recuperando no Incor, rezou missa no quarto do governador Mário Covas

O governador Mário Covas continua se recuperando muito bem da cirurgia a que foi submetido há 12 dias para a retirada de dois tumores localizados na região do abdômen. Neste sábado, dia 2, Covas voltou a caminhar pela manhã. Bem disposto, viu a vitória do tenista brasileiro Gustavo Kuerten, Guga, sobre o norte-americano Pete Sampras, pelas semifinais do Masters de Lisboa. No final da tarde, o Cardeal e Arcebispo Emérito de São Paulo, D. Paulo Evaristo Arns, que também está internado no sexto andar do Instituto do Coração se recuperando bem de uma hemorragia digestiva provocada por úlceras gástricas, rezou uma missa no quarto do governador. “Foi uma celebração pela vida”, resumiu o padre João, capelão do hospital Emílio Ribas, co-celebrante da missa. “Fizemos uma oração especial pela saúde do governador e de D. Paulo e para dona Lila Covas, para dar-lhe ainda mais forças”, informou.
A evolução do quadro clínico de Covas é tão boa que a Assessoria de Imprensa do Incor decidiu suspender o boletim médico diário até a alta hospitalar que, segundo o urologista Sami Arap, um dos médicos da equipe que assiste o governador, não tem data marcada.
O ministro da Saúde, José Serra, esteve por mais uma vez no hospital, para deixar uma nova mensagem para o governador. “Eu nem quis vê-lo, porque acho que esse tipo de visita em recuperação pós-operatória só atrapalha”, disse.
Covas recebeu ainda mensagens de dois xeques mulçumanos de origem egípcia que estiveram no Incor, para trazer ao governador votos de saúde e paz, além de um exemplar, em português, do Alcorão. Mustafa Chukri Ismail e Ahamad Ali Abdel Chaffi vieram acompanhados do vereador Mohamad Mourad (PL-SP), representando a Comunidade Muçulmana Brasileira e o Centro Islâmico. Eles deixaram uma mensagem escrita em árabe; um versículo do Alcorão que pede proteção e saúde para quem está doente.