João Batista de Andrade, secretário de Estado da Cultura de São Paulo, prepara-se para assinar 1,5 mil vezes (três vias) os 500 contratos dos projetos selecionados pelo Programa de Ação Cultural (PAC), que vai distribuir R$ 25 milhões. Na próxima semana, serão depositados 80% do valor. A segunda parcela, de 20%, será paga em 2007. “Este momento representa a vitória da arte, da cultura e da sociedade. O Estado cumpriu seu papel de viabilizar a produção cultural. De hoje em diante, pertence à população o direito de criticar e consumir o que este setor cultural produz”, disse Andrade. Ele também ressaltou a importância da participação do Governo e a isenção partidária da Assembléia Legislativa para a aprovação da Lei de Incentivo à Culturas, que ocorreu em dezembro do ano passado. A atriz Irene Ravache encerrou o ato com um discurso emocionado.
Para a coordenação do PAC, foi mais que o cumprimento de um dever. Tornou-se a vitória de um desafio contra o tempo e a burocracia. Com poucos funcionários, diante da impossibilidade de contratar mais pessoas, em apenas cinco meses a lei foi regulamentada, os editais preparados e publicados e todos os recursos respeitados. “A seleção mostrou que tudo foi feito com lisura, transparência e derrubou a velha máxima de que esse tipo de concurso é montado com cartas marcadas”, avalia Maria Angélica Lourenço, coordenadora do PAC. “Nosso compromisso sempre foi o da inclusão cultural de fato em todo o Estado”.
Da Secretaria da Cultura
