O desempenho da mulher no mercado de trabalho na Região Metropolitana de São Paulo em 2008 foi o ponto central de várias pesquisas apresentadas domingo, Dia Internacional da Mulher, pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Entre os principais resultados está a demonstração de que a taxa de participação das mulheres (porcentual pertencente ao mercado como ocupada ou desempregada) voltou a crescer em 2008.
O aumento ocorreu em todos os grupos de idade, escolaridade, raça/cor e posição no domicílio (como chefe ou esposa), mas abrangeu, principalmente, as mulheres de 50 a 59 anos, casadas, com pelo menos o ensino fundamental completo. O nível de ocupação acentuou-se em relação aos homens, mais especificamente nos setores de serviços e comércio.
O segundo estudo avalia como o tipo de arranjo familiar influencia na inserção de esposas ou mulheres chefes de família no mercado de trabalho. Para tal, foram considerados dados diversos, isto é, a existência ou não de filhos, a condição da atividade de chefe de família, entre outros, considerados importantes para a entrada e permanência na vida profissional.
Os resultados permitem afirmar que a existência de filhos não impede a participação feminina no mercado, mas influencia quando as crianças têm menos de um ano de idade. Mulheres chefes de família e esposas, com ou sem filhos, empregam-se em primeiro lugar como assalariadas, depois no
serviço doméstico e, em terceiro, como autônomas. Já entre as que moram sozinhas, a segunda forma de inserção é a de autônoma. Os dados foram retirados da Pesquisa de Emprego e Desemprego da Fundação Seade e do Dieese para o biênio 2007/2008.
Serviço
Mais informações, consulte o site da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) www.seade.sp.gov.br
Da Fundação Seade
