Quando o Projeto Grafite teve início, em 2001, com o intuito de inibir o vandalismo nos trens e estações da CPTM, não se imaginou que em apenas cinco anos a redução dos índices de pichações seria tão expressiva.
Diversas estações e trens vêm se transformando grandes galerias de arte contemporânea e popular. Entre 2003 e 2005 houve queda de 42,1% nas ocorrências de pichações em dependências da CPTM. Já o vandalismo nos trens diminuiu 64% no mesmo período. Isso se deve aos esforços da companhia, que por meio de parcerias com as comunidades e grafiteiros e o apoio de empresas, ONG’s e prefeituras, conseguiu coibir os atos de vandalismo ao integrar os jovens no projeto, oferecendo espaços para o grafite.
A coordenadora de Marketing da CPTM, Tânia Sirugi, explica que o grafite é uma forma de humanizar os espaços. Ela destaca ainda a atual parceria da empresa com os alunos do curso de grafiti do Senac-SP.
Os desenhos podem ser vistos em painéis e muros espalhados por todo o sistema: estações Barra Funda, Domingos de Moraes, Lapa, Luz, Brás, Ipiranga, Brás Cubas, Ferraz de Vasconcelos, Poá, Jandira, Barueri, Santo André e São Caetano, além dos tapumes de obras nas estações Presidente Altino e Osasco.
Os trens japoneses que circulam na extensão da Linha B [Itapevi – Júlio Prestes], no trecho entre Itapevi e Amador Bueno são outro exemplo. Espécie de painel itinerante, eles contam por meio do grafite um pouco da história da ferrovia e do dia-a-dia dos paulistas que usam os trens como meio de locomoção para o trabalho ou apenas para lazer.
Da CPTM
(CM)
