CPTM: Paradas da extensão da Linha B completam 21 anos

Será na próxima semana quarta-feira, dia 21

qua, 14/06/2006 - 17h53 | Do Portal do Governo

No próximo dia 21, as quatro paradas que compõem a extensão da Linha B (Itapevi – Júlio Prestes), da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), completam 21 anos. Denominadas “paradas” por não possuir bilheterias, Santa Rita, Cimenrita, Ambuitá e Amador Bueno servem apenas para embarque e desembarque de passageiros.

Os atuais prédios datam de 1985, no entanto a história remonta a 1872, ano em que foi fundada a E. F. Sorocabana. Em 1875, a empresa inaugurou o primeiro trecho da linha que ligava Itapevi a Amador Bueno. Entre as idas e vindas para as mãos do governo paulista, em 1971, a ferrovia fundiu-se na antiga Fepasa, sendo incorporada a CPTM em 1994.

Santa Rita

Primeira das quatro paradas, Santa Rita foi construída na década de 1970, ainda na gestão da extinta Fepasa. Inicialmente, operava como estação, com bilheteria. Desde 1997, seu uso é restrito apenas para embarque e desembarque de passageiros, que podem fazer baldeação para todo o sistema CPTM, a partir da Estação Itapevi.Cimenrita

Aberta em 1959 como “desvio Cimenrita”, em menção à fábrica de cimentos localizada na região de Santa Rita, a estação passou a ser chamada de “Parada Cimenrita”, em 1965. Com a desativação da mais importante fábrica da região, em 1991, hoje resta apenas a parada.Ambuitá

Inaugurada em 1949 como “Parada Iracema”, somente em 1952 recebeu o título atual. Localiza-se ao lado da passagem de nível da linha, sobre a estrada que liga a Itapevi-Mailaski à vila de Ambuitá.Amador Bueno

A última parada da extensão recebeu o nome em homenagem ao colono paulista, Amador Bueno da Ribeira, aclamado como rei de São Paulo pelos revoltosos da Rebelião de São Vicente. Seu primeiro prédio data de 1927 e o segundo de 1938. A atual construção foi erguida em 1985.

Curiosidades

No trecho Itapevi-Amador Bueno circulam os trens japoneses herdados da Fepasa e grafitados pelos artistas Nina, Ise e a dupla “Os Gêmeos”. A iniciativa da CPTM procura transformar a ferrovia numa galeria de arte moderna e popular a céu aberto. O Projeto Grafite foi implantado na extensão da Linha B em junho de 2004, quando a companhia colocou nos trilhos um trem totalmente revitalizado por esta expressão artística. São 350m² tomados pela pintura, retratando diversos temas como o trabalhador ferroviário, passageiros e a cultura brasileira em geral. Em novembro daquele ano, um segundo trem se integrou ao projeto. As duas composições percorrem o extremo oeste da Grande São Paulo, colocando a arte em movimento.

Assessoria de imprensa da CPTM

C.A.