Para garantir o transporte 1,3 milhão de usuários diariamente com rapidez, conforto e segurança, as equipes de manutenção da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) trabalharam, ininterruptamente, ao longo de 2005. As atividades foram realizadas em todos os dias do ano, inclusive aos sábados, domingos e feriados, e nos mais diversos horários, visando manter em plenas condições de operação e melhorar ainda mais o desempenho dos sistemas que compreendem as vias permanentes e a rede aérea de energia.
No período de janeiro a novembro deste ano, por exemplo, a empresa substituiu 83 mil dormentes, 80 quilômetros de trilhos e ainda aplicou 15 mil metros cúbicos de pedra britada nos lastros dos leitos ferroviários. Nas locais onde há transposição de uma via para a outra, também houve a troca de 187 “jacarés” e 75 agulhas (ambos são componentes dos aparelhos de mudança de via – AMV’s).
Por trás desses números estão cerca de 300 funcionários do Departamento de Manutenção da Via Permanente (DOFV), atuando tanto de forma direta como na supervisão de serviços contratados pela companhia.
Energia
Na parte dos sistemas de rede aérea, a CPTM promoveu a substituição de 43.075 metros de fio trolley, que conduzem energia elétrica para as composições, a fim de evitar possíveis falhas que poderiam afetar a circulação. Essas intervenções fazem parte do “Programa de Regularização de Substituição de Fio Trolley nas Linhas da CPTM”, desenvolvido pelo Departamento de Manutenção de Sistemas Elétricos e Eletrônicos (DOFE).
Nas linhas A (Luz-Francisco Morato) e D (Luz–Rio Grande da Serra) ocorreu a reposição de 15.174 metros no período; 9.165 metros nas linhas B (Júlio Prestes–Itapevi) e C (Osasco–Jurubatuba), além de 18.736 metros nas linhas E (Luz-Estudantes) e F (Brás-Calmon Viana).
O atrito dos fios com os pantógrafos dos trens (equipamento localizado em cima das composições, que faz o contato com o trolley e capta a energia de tração) provocam desgaste. Por isso, esse trabalho é realizado, periodicamente, por equipes com mais de 100 funcionários, distribuídas ao longo dos 270 quilômetros de vias em turnos de escalas que atuam 24 horas. Se forem incluídas as redes de ida e volta, os pátios e as oficinas são quase 600 quilômetros de rede aérea de tração.
