CPTM: Companhia registra redução de casos de vandalismo

Balanço aponta redução de 24% em relação aos cinco primeiros meses do ano passado

ter, 20/06/2006 - 16h50 | Do Portal do Governo

A CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) registrou de janeiro a maio 1.634 casos de vandalismo contra as suas composições. Os valores gastos em reparos alcançaram R$ 892.551,45. O balanço da empresa aponta uma redução de 24% no número de casos, em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registradas 2.165 ocorrências, com  prejuízo de R$ 904.538,23.

Portas, janelas, lacres de extintores de incêndio, luminárias e bancos são os principais alvos dos vândalos. Só os dois primeiros itens somaram 762 casos, praticamente a metade das ações registradas no período, com custo de R$ 72.447,57 para a reposição.

As depredações contra trens da CPTM não prejudicam somente a empresa, mas principalmente os usuários que, além de pagar pelos consertos, sofrem com a retirada das composições de circulação por períodos que variam de horas a dias. Outro reflexo diz respeito aos gastos, pois o valor despendido nessas intervenções acaba retardando benfeitorias no sistema, por exemplo.

No ano passado, a companhia computou 4.403 casos de vandalismo e prejuízos da ordem de R$ 2.130.995,33. Desse total, 2.031 ações foram praticadas contra portas e janelas e os custos avaliados em R$ 389.078,04. Em 2004, somaram-se 4.384 ocorrências, com despesas de R$ 1.524.118,00. Naquele período, as depredações atingiram 2.122 portas e janelas e os prejuízos R$ 530.086,98.

A fim de conter a situação, a CPTM adotou algumas medidas técnicas, como a troca dos mecanismos das portas dos trens das séries 1.400, 1.600 e 5.500, que circulam nas Linhas E (Luz-Estudantes) e F (Brás-Calmon Viana). No caso das janelas, desenvolveram-se dispositivos para travá-las, como a fixação de pinos nos caixilhos das composições das séries 5.500 e 5.000.

O aumento nos casos acontece em função do valor comercial do alumínio, presente em várias partes do revestimento no interior dos trens, como sancas (espécie de molduras) das portas, peças de fixação dos pega-mãos e janelas.

Em circunstâncias de depredações, nem sempre é possível manter a operação normalizada. Há casos simples e outros mais complexos, que podem gerar alterações significativas nos intervalos entre as composições e, conseqüentemente, elevar o tempo de espera nas plataformas das estações.

imprensa@cptm.sp.gov.br