O volume de mercadorias apreendidas, em 2008, por agentes da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) que combatem o comércio ambulante no interior dos trens e estações chegou a 1.159.817 unidades. No total, foram realizadas 35.216 apreensões em todo o sistema. Balas, chocolates, chicletes e bebidas são alguns dos produtos vendidos ilegalmente.
O balanço anual da empresa aponta que nas Linhas 7-Rubi (Luz-Francisco Morato) e 10-Turquesa (Luz-Rio Grande da Serra), os agentes promoveram 12.921 operações que resultaram em 353.050 apreensões. Já nas Linhas 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi) e 9-Esmeralda (Osasco- Grajaú), foram recolhidos 557.525 produtos, em 12.339 ações. Enquanto nas Linhas 11-Coral (Luz-Estudantes) e 12-Safira (Brás-Calmon Viana) foram 9.956 apreensões que somaram 249.242 unidades de mercadorias.
Em 2007, a companhia apreendeu 1.394.391unidades, contra 1.617.029 no mesmo período de 2006. Segundo Júlio Antonio de Freitas, gerente de Segurança da CPTM, com a intensificação da fiscalização, os ambulantes passaram a agir dissimuladamente, escondendo e dividindo em partes os produtos vendidos, o que diminui a possibilidade de flagrá-los. “Isso reflete a eficiência de nossa estratégia. Estamos apertando o cerco e isso os intimida na hora de vender”, explica.
A CPTM mantém equipes especializadas (GAM – Grupo de Apoio Móvel) para percorrer trens e estações diversas vezes por dia, em toda a malha ferroviária. Vestidos à paisana, os agentes se portam como usuários, agindo apenas diante de anormalidades ou no flagrante de venda ilegal. Os produtos retidos são contabilizados, descritos em formulário próprio e encaminhados a entidades assistenciais.
Da CPTM