Covas vistoria obras do Rodoanel Metropolitano

Governador sobrevoou seis frentes de trabalho e em uma delas foi ver de perto o andamento das obras

sex, 29/12/2000 - 14h26 | Do Portal do Governo


Governador sobrevoou seis frentes de trabalho e em
uma delas foi ver de perto o andamento das obras

O governador Mário Covas dedicou a manhã do último dia útil do ano, nesta sexta-feira, 29, para vistoriar as obras do Rodoanel Metropolitano, o anel viário que vai interligar as principais rodovias que dão acesso à cidade de São Paulo. A obra vai permitir que o tráfego pesado passe pela cidade sem a necessidade de cruzar as áreas centrais da Capital.
O sobrevôo incluiu seis frentes de trabalho do Trecho Oeste: o Lote 1, entre as rodovias Régis Bittencourt e Raposo Tavares; o Lote 2, entre a Raposo Tavares e a Avenida dos Autonomistas; o Lote 3, entre a Avenida dos Autonomistas e a Rodovia Castello Branco; o Lote 4, entre a Castello Branco e o Pico do Jaraguá; o Lote 5, que é o túnel de ligação com o Pico do Jaraguá; e o Lote 6, entre as rodovias Anhaguera/Bandeirantes e a Avenida Raimundo Pereira de Magalhães (Estrada Velha de Campinas).
Covas desceu apenas para ver de perto as obras do Lote 1, entre as rodovias Régis Bittencourt e Raposo Tavares. O trecho, que tem 32 quilômetros de extensão, deve estar concluído até o final de junho de 2001. Covas inspecionou o viaduto sobre a Régis Bittencourt, que já está pronto, e atravessou de carro os 470 metros do túnel entre os bairros Vista Alegre e Jardim Gramado.
As duas mãos do túnel já estão perfuradas. O trabalho agora é de rebaixamento do piso. Segundo o secretário dos Transportes, Michael Zeitlin, todo o trecho entre a Régis Bittencourt e a Raposo Tavares já está nivelado e o percurso pode ser feito de carro. “Só falta a pavimentação de concreto”, informou.
Com 32 quilômetros de extensão, o Trecho Oeste do Rodoanel terá duas pistas, com quatro faixas de rolamento cada uma, mais acostamento. O traçado inclui 14 viadutos, quatro pontes, dois piscinões e três túneis. O primeiro deles entre Cotia e Embu, próximo à Régis Bittencourt; o segundo em Barueri, entre Alphaville e Tamboré; e o terceiro em São Paulo, na via Anhanguera, próximo à Fazenda Ithayê.
Essa etapa vai interligar cinco das 10 principais rodovias que chegam a São Paulo (Régis Bittencourt, Raposo Tavares, Castello Branco, Anhanguera e Bandeirantes). Juntas, essas estradas absorvem 44,2% dos veículos que entram e saem da Região Metropolitana, representando cerca de 250 mil carros, dos quais 73 mil são caminhões pesados. O trecho também responde por 47,8% da carga circulante na Região Metropolitana de São Paulo, o equivalente a 243,5 milhões de toneladas por ano. Além disso, a obra vai ligar dois eixos ferroviários com linhas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Com tudo isso, a obra beneficiará não só a Capital, mas também os municípios de Embu, Cotia, Osasco, Carapicuíba, Barueri e Santana do Parnaíba.
Acompanharam o governador, além do secretário Zeitlin, Lila Covas, presidente do Fundo Social de Solidariedade, o deputado federal, Arnaldo Madeira, e o presidente da Dersa, Sérgio Luís Pereira Gonçalves.