Covas recebe visita do vice-presidente da República

Encontro com Marco Maciel e com o ministro das Telecomunicações, Pimenta da Veiga, durou cerca de uma hora

qua, 13/12/2000 - 17h39 | Do Portal do Governo


Encontro com Marco Maciel e com o ministro das Telecomunicações, Pimenta da Veiga, durou cerca de uma hora

O vice-presidente da República, Marco Maciel, esteve na tarde desta quarta-feira, dia 13, no Palácio dos Bandeirantes para uma visita ao governador Mário Covas.
O encontro, que durou cerca de uma hora, também contou com as presenças do ministro das Telecomunicações, Pimenta da Veiga, e do presidente do PFL em São Paulo, Cláudio Lembo. “Viemos aqui prestar nossos votos de êxito na recuperação do governador Covas e ficamos satisfeitos de ver que ele recuperou-se muito bem e já está retornando suas atividades”, comentou Maciel.

Enfatizando nutrir “uma velha amizade e grande estima” pelo governador Mário Covas – do qual foi companheiro por muito tempo no Senado Federal – o vice-presidente disse reconhecer no dirigente paulista qualidades muito positivas. “O Covas é um cidadão republicano na plena acepção do termo, um político competente e um administrador capaz, conforme vocês de São Paulo podem muito bem avaliar”, comentou à imprensa.

Maciel preferiu não antecipar opiniões sobre a sucessão presidencial, discussão que considera prematura. Sobre a reforma política, sustentou que será muito bom ao País se o Congresso Nacional priorizar o assunto no próximo ano. Ele lembrou que as eleições de 2002 vão ser as primeiras do século XXI, “Ou, se preferirem, do no novo milênio. Então será muito bom se essas eleições fossem feitas sob novas regras”.

Para Maciel, as reformas políticas irão melhorar a qualidade da política praticada no País, além de modernizar as instituições. Também irão ajudar a melhorar a governabilidade, porque poderão aperfeiçoar o sistema eleitoral brasileiro que, segundo o vice-presidente, não conduz à formação de verdadeiros partidos. ”A reforma política deve ser uma grande tarefa do Congresso em 2001. Acho que estão avançando, ainda que de forma discreta”, concluiu.

Gislene Lima