Covas inaugura novas estações de trem na Marginal Pinheiros

Estações Cidade Jardim e Morumbi serão entregues no final deste mês

qua, 14/06/2000 - 13h20 | Do Portal do Governo

A Marginal Pinheiros está ficando com cara nova. Os investimentos na área de transporte feitos pelo Governo do Estado estão mudando o cenário urbano ao longo da avenida. Nesta quarta-feira, dia 14, o governador Mário Covas inaugura mais duas estações de linha de trens que percorrem toda a extensão da Marginal Pinheiros: a Hebraica-Rebouças e a Berrini. O trecho liga o bairro de Santo Amaro ao município de Osasco. Somadas às estações Granja Julieta e Socorro (que foram entregues em maio) sobem para quatro o número de novas estações que integram a Linha C – Celeste da Companhia de Trens Metropolitanos (CPTM).
Juntas, as quatro estações deverão beneficiar cerca de 60 mil usuários por dia, contra os 45 mil que vinham utilizando os trens até o momento. Além dessas já entregues, completam a Linha C, as estações Cidade Jardim e Morumbi, que serão inauguradas até o final deste mês, e a Vila Olímpia, com conclusão prevista para dezembro. Com o término dessas obras, a Linha C ganhará mais sete novas estações que ligarão o bairro de Pinheiros à Jurubatuba, em Osasco. A ampliação deste sistema vai beneficiar as regiões Sul e Sudoeste, um dos pontos mais carentes em transporte público, onde se concentram cerca de 700 mil empregos. Também facilitará o acesso da população aos diversos lugares de cultura e lazer da cidade.

Linha C exigiu R$ 383 milhões de investimentos

Para concluir a Linha C, o Governo do Estado está investindo R$ 383 milhões, o que inclui a aquisição de dez novos trens até 2001. Após a conclusão, a CPTM prevê que o atendimento deverá ser triplicado, saltando de 50 mil para 150 mil passageiros/dia. Quando estiver integrada às futuras Linha 4 – Amarela (Luz – Vila Sônia) e Linha 5 – Lilás (Capão Redondo – Largo 13 de Maio), a estimativa é que esse número suba para 450 mil passageiros/dia, e o sistema passará a ser operado pelo metrô.
A transferência da Linha Celeste para o Metrô faz parte de um plano do Governo do Estado para transformar todas as linhas de trem de curto percurso, dentro da Região Metropolitana, em linhas de Metrô. No futuro, a CPTM cuidará apenas de percursos mais longos, com trens rápidos e modernos ligando a Capital a cidades próximas do Interior.

Modernização

Além das reformas nas estações já existentes (Osasco, Presidente Altino, Ceasa, Jaguaré, Cidade Universitária, Pinheiros, Santo Amaro e Jurubatuba), a CPTM está reformulando toda a Linha C com obras de adequação da via permanente, complementação dos sistemas de alimentação elétrica e sinalização. Com isso, estima-se que o intervalo entre os trens será de apenas três minutos. A Linha C dispõe ainda de equipamentos para facilitar o acesso de idosos e deficientes físicos.
Nas estações Berrini e Socorro foram construídos terminais de integração com ônibus. Também estão sendo feitos melhoramentos dos acessos e facilidades para a integração com ônibus em cinco estações já existentes (Jaguaré, Cidade Universitária, Pinheiros, Largo Treze e Jurubatuba).
O amplo projeto de reorganização e modernização do transporte de passageiros da Região Metropolitana exige investimentos de mais de R$ 14 bilhões, que estão sendo aplicados desde a primeira gestão do governo Mário Covas. Intitulado Programa Integrado de Transportes Urbanos – PITU, compreende empreendimentos em infra-estrutura para as várias modalidades de transporte urbano e visa a integração total do sistema. Além do padrão mundial de cores, números e letras, os metrôs, trens e ônibus operados pelo Governo do Estado, que operam na Grande São Paulo, trazem a marca Metropolitano, que facilita a identificação do transporte integrado.
Até o final de 2002, o Governo acrescentará mais 67,1 quilômetros de metrô, passando dos atuais 49,3 quilômetros, construídos em 34 anos, para 116,4 quilômetros de extensão.