Covas inaugura Hospital de Diadema, 11º de sua gestão

Atual administração já entregou mais de 4.500 leitos hospitalares, quase o dobro do que foi feito nos quatro governos anteriores

qui, 26/10/2000 - 19h06 | Do Portal do Governo


O governador Mário Covas inaugurou, nesta quinta-feira, dia 26, o Hospital Estadual de Diadema, na região do Grande ABC. Esse é o décimo primeiro dos 14 esqueletos de hospitais que foram abandonados por gestões anteriores e tiveram suas obras retomadas por Covas.
Mário Covas disse que quando assumiu em 95, “havia 14 esqueletos de hospitais, a única coisa inteira era a fatura para pagar, as obras estavam paradas e já se tinha gasto muito dinheiro do povo. A retomada das obras paralisadas é um compromisso da minha campanha, ao invés de iniciar novas obras, preferi retomar o que estava parado.” O governo Covas investiu R$ 18 milhões e o Governo Federal mais R$ 7,6 milhões na construção do hospital de Diadema. Já haviam sido gastos R$ 6 milhões antes da paralisação das obras.
O Hospital Estadual de Diadema tem 291 leitos, sendo 18 de ginecologia, 36 de obstetrícia, 17 de psicologia, 41 clínicos, 74 cirúrgicos, 38 pediátricos e 67 de apoio (10 UTI adulto, 10 UTI neonatal, cinco UTI pediátrica, 12 pronto-socorro e 30 berçário). A unidade atenderá em regime de internação e urgências em clínicas médica, cirúrgica, gineco-obstetrícia e pediatria. “Aqui é um hospital de referência, as pessoas recebem atendimento nas unidades de pronto-socorro e, caso haja necessidade, são encaminhadas para cá”, acrescentou Nacime Mansur, diretor do Hospital Estadual de Diadema.
Numa área construída de 15 mil metros quadrados, o hospital tem seis pavimentos e oferece ambulatório, centro cirúrgico e obstétrico, UTI, internação, laboratórios de análises clínicas, radiologia – imaginologia, duas salas de radiodiagnóstico, uma sala de tomografia, uma sala de ultrassonografia, uma sala de ecocardiografia, hemoterapia, reabilitação física, exames cardiológicos – teste ergométrico e holter, exames de função pulmonar e endoscopia.
“Esse hospital vai permitir atendimento não só para os moradores de Diadema, mas também de toda região, beneficiando inclusive a cidade de São Paulo, já que quando os moradores de Diadema precisaram de atendimento complementar, recorreram a São Paulo”, esclareceu o secretário da Saúde, José da Silva Guedes.
Essa unidade hospitalar será administrada pela Escola Paulista de Medicina, por um prazo de cinco anos, podendo ser renovado posteriormente. “Essa é uma as melhores escolas do Brasil, senão a melhor. Aqui nós teremos médicos competentes, acredito que a qualidade dos serviços será muito boa”, disse o ministro da Saúde, José Serra, que parabenizou o governador por promover um aumento no número de leitos hospitalares.
O reitor da Escola Paulista de Medicina (Unifesp), Hélio Egydio Nogueira, afirmou que a população pode ter certeza que a Escola Paulista e a Sociedade Paulista ao desenvolverem o trabalho médico, acataram integralmente a política de Covas de zelar pelo atendimento e pela qualidade do hospital.
Já foram entregues os hospitais de Itaim Paulista, Pedreira, Grajaú, Itapecerica da Serra, Carapicuíba, Itaquaquecetuba, Guarulhos, Itapevi, Pirajussara (que já está fazendo até cirurgias cardíacas), todos na região da Grande São Paulo, e de Sumaré, no Interior. Os hospitais de Vila Alpina, Sapopemba e Santo André estão em fase de construção e devem ser entregues até o final de 2002. Só nos onze hospitais que tiveram suas obras finalizadas, o Governo do Estado já investiu R$ 238,5 milhões. O Governo Covas já entregou mais de 4.500 leitos hospitalares em São Paulo, “com os 790 leitos dos três hospitais em construção que ainda vai entregar, chegaremos a quase 5500 leitos até 2002”, completou o governador.

Mais seis ambulâncias para a Grande São Paulo

Covas entregou ao hospital uma ambulância-UTI, que custou R$ 97 mil, dos quais cerca de 50% foram investidos em equipamentos. A unidade móvel faz parte de um lote de 60 que está sendo entregue pelo Governo paulista aos hospitais públicos da Capital e da Grande São Paulo e aos pólos regionais do Litoral e do Interior. As unidades móveis são equipadas com oxímero, respirador, aspirador cirúrgico, bomba de infusão, prancha, monitor cardíaco, ressuscitador pulmonar, laringoscópio, estetoscópio, esfigmomanômetro, além dos equipamentos comuns de ambulâncias, como cilindros de oxigênio.
Outras cinco ambulâncias do tipo padrão serão entregues para os hospitais de Itaquaquecetuba, Itapecerica da Serra, Pirajussara, Guarulhos e para as Casas André Luiz. Só este ano, o Estado entregou 300 ambulâncias padrão, que custaram R$ 32 mil cada. Além destas, até o final do ano passado já haviam sido entregues 462 ambulâncias padrão. “Com os veículos de hoje, completamos 933 ambulâncias entregues em todo Estado, o que significa que todos os municípios, inclusive os menores, receberam ambulâncias”, finalizou Covas.

Gláucia Basile