Covas entrega obras concluídas do Fórum Criminal

O governador Mário Covas entregou ao Poder Judiciário nesta sexta-feira, dia 27, o novo Fórum Criminal ‘Ministro Mário Guimarães’, considerado o maior complexo judiciário da América Latina. O Ministério Público, a Procuradoria Geral do Estado, a Assistência Judiciária Criminal e a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção São Paulo também terão salas adequadas para atendimento.
“A possibilidade deste ato de conclusão das obras da casa criminal da Justiça de São Paulo é uma felicidade para a população . Esta obra é da mais alta valia para o Estado, enaltece o administrativo e engrandece a Justiça, demonstrando a seriedade do governo de nosso Estado, que está sendo exemplo da honesta utilização dos bens públicos”, disse o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, o desembargador Márcio Martins Bonilha.
A área total do Fórum é de 115 mil metros quadrados, poderá abrigar até 50 Varas e possui um auditório destinado à Plenária do Júri com capacidade para 250 pessoas. Essa segunda etapa inaugurada hoje possui 57 mil m², podendo abrigar 20 varas criminais. A primeira fase das obras foi inaugurada em junho de 1999 e já permitiu o início das atividades. Além de uma extensa área destinada às unidades administrativas, dispõe de carceragem de segurança máxima, duas agências bancárias e um restaurante. Seu pátio de estacionamento tem vagas para mais de dois mil carros.
Mário Covas afirmou “que com o nível do aparelho judiciário que temos em São Paulo, a população terá resposta às suas necessidades. Como tudo que é feito para durar, o maior complexo judiciário da América Latina levou tempo para terminar e a sua semelhança com os grandes templos não está apenas aqui. Na realidade, este é também um espaço sagrado, pois nele imperam algumas das principais marcas da comunidade: o equilíbrio, a temperança e o amor à verdade.”
As obras do novo Fórum vão contribuir para acelerar a Justiça. Ele centralizará dois departamentos de suma importância para esta agilização. Vai abrigar o Departamento de Inquéritos Policiais (DIPO), por onde entra esse processamento e o Departamento de Execuções Criminais (DECRIM), a porta de saída dos inquéritos.
Iniciadas há mais de 10 anos, as obras foram retomadas no Governo Covas com a consolidação de uma dívida existente em torno de R$ 7,2 milhões e a liberação de mais R$ 27,2 milhões. No ano passado, o Governo do Estado investiu mais R$ 30 milhões para a conclusão das obras. “Inicialmente, o custo das obras era de R$ 115 milhões, após as negociações em 95 e com os descontos conseguidos pelo Governo Covas, foram economizados R$ 22 milhões e a obra passou a custar R$ 92,4 milhões”, enfatizou o secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania, Edson Luiz Vismona.
Covas concluiu a cerimônia dizendo que “a construção que hoje se completa, é uma obra bastante grande, não pelos 115 mil m² que a compõem, menos ainda pelos milhões de reais aqui aplicados pelo Estado. Ela é grande por repetir o conceito de que a justiça criminal goza da opinião pública e por propiciar aos seus servidores as condições necessárias para que exerçam cada vez melhor as suas atividades, garantindo a serenidade que faz a Justiça verdadeiramente justa.”