Consumo de leite artificial registrou queda considerável

O dado aponta resultado positivo no trabalho de conscientização realizado no Centro de Atendimento Hospitalar à Mulher Presa

ter, 13/03/2007 - 20h08 | Do Portal do Governo

O consumo de leite artificial no CAHMP (Centro de Atendimento Hospitalar à Mulher Presa) diminuiu mais de 50% no final do último semestre. O dado aponta resultado positivo no trabalho de conscientização sobre a importância do aleitamento materno, feito pela equipe multiprofissional.

Toda a equipe do Centro está empenhada em promover a mudança, que envolve uma série de setores da unidade. O médico pediatra Dr. Túlio Konstantyner, no CAHMP desde setembro de 2003, é um dos que travam uma verdadeira batalha com as mães. Ele diz ser essa “uma tarefa educativa” e conta que a maioria pede a prescrição de leite artificial durante a consulta, até por acreditar ser esse alimento mais forte que o leite materno. Por isso, além das consultas aos bebês, o médico realiza palestras que reforçam as ações do Projeto Amamentação.

No dia 8 de fevereiro, em uma palestra com 23 mães, várias dúvidas foram sanadas pela equipe médica. Dentre as reeducandas há todo tipo de questionamento: “as crianças não sentem vontade de comer outras coisas?”; “dizem que quando a criança está babando é porque está com sede, é verdade?”; “e a moleira baixa também é sinal de sede?”; “o meu bebê só pega o seio esquerdo, o que faço?”, como exemplos. Tudo foi respondido e explicado pelo pediatra, com o auxílio da fonoaudióloga Camila Okita.

“Essa fase da vida não volta mais, vocês têm que aproveitar essa oportunidade única, sua e deles!”, explica Dr. Túlio para as atentas mamães. Ao encerrar, o pediatra comemora: “não tem coisa mais legal para uma mãe, do que saber que tudo que o filho precisa para crescer saudável sai de dentro dela”.

Da Assessoria de Imprensa da Secretaria da Administração Penitenciária

(R.A.)