A pesquisa mensal de juros bancários, feita pela Fundação Procon-SP, vinculada à Secretaria Estadual da Justiça, revelou que a taxa média para o cheque especial foi de 8,51% ao mês (superior à de maio, de 8,49%, significando acréscimo de 0,02 pontos percentuais) e que a taxa média mensal do empréstimo pessoal foi de 4,62% (inferior à de maio, que foi de 4,65%, implicando em decréscimo de 0,03 pontos percentuais).
A coleta foi efetuada nos dias 11 e 12/6/2001 em 14 instituições financeiras.
No caso do cheque especial, constatou-se que a maior taxa mensal foi de 9,90% (Bandeirantes) e a menor foi de 7,70% (Nossa Caixa Nosso Banco).
A única alteração se deu na Caixa Econômica Federal, que mudou a taxa mensal de 7,70% para 7,98% (acréscimo de 0,28 pontos percentuais, representando variação de 3,64% em relação ao mês anterior).
Já quanto ao empréstimo pessoal, verificou-se que a maior taxa mensal foi de 5,40% (Bradesco e BCN) e a menor foi de 3,40% (BBV).
As elevações nesta modalidade foram promovidas pelo Unibanco e pelo Banco do Brasil. O Unibanco alterou taxa mensal de 4,60% para 4,90% (acréscimo de 0,30 pontos percentuais, implicando em variação de 6,52%). O Banco do Brasil modificou a taxa de 4,60% para 4,88% ao mês (acréscimo de 0,28 pontos percentuais, representando variação de 6,09%).
As quedas para o empréstimo pessoal ocorreram no Bandeirantes, HSBC, Santander e Caixa Econômica Federal.
O Bandeirantes alterou de 4,50% para 4,00% a taxa mensal (decréscimo de 0,50 pontos percentuais, implicando em variação de –11,11%).
O HSBC modificou a taxa de 4,50% para 4,30% ao mês (redução de 0,20 pontos percentuais, implicando variação de –4,44%).
O Santander mudou a taxa de 4,30% para 4,15% ao mês (queda de 0,15 pontos percentuais, representando variação de –3,49%).
A Caixa Econômica Federal alterou de 4,80% para 4,65% a taxa mensal (queda de 0,15 pontos percentuais, implicando variação de –3,13%).
Nas demais instituições não houve alteração da taxa de juros para o empréstimo pessoal.
Os técnicos da Fundação Procon-SP recomendam ao consumidor que avalie a necessidade de utilizar estas modalidades de crédito, já que o mercado financeiro está suscetível a mudanças, reflexo do cenário instável da economia, perante a desvalorização do real frente ao dólar e do efeito do racionamento de energia. Estes elementos podem provocar elevação na inflação e dos juros.
Os bancos que fizeram parte da coleta foram: Banco Bilbao Vizcaya Argentaria Brasil-BBV, Banco do Brasil, Bandeirantes, Banespa, BCN, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Mercantil de São Paulo, Nossa Caixa Nosso Banco, Real, Santander e Unibanco.
O resultado da pesquisa está à disposição dos interessados, para consulta, nos postos de atendimento pessoal (Poupatempo Sé, Itaquera, Santo Amaro), pelo telefone 3824-0446) e via internet: www.procon.sp.gov.br
