Consumidor: Fundação Procon-SP orienta sobre os cuidados na compra e utilização de bronzeador e prot

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seg, 08/01/2001 - 9h42 | Do Portal do Governo

O verão está aí e com ele sol, calor e o desejo de uma pele morena. Mas, para não comprometer a temporada com problemas decorrentes da exposição ao sol é importante tomar alguns cuidados, a começar pela compra e utilização de bronzeadores e protetores solares. Veja as dicas dos técnicos da Fundação Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça do Governo do Estado de São Paulo.

O sol irradia raios UVA e UVB que além de causarem queimaduras, podem gerar alterações nas camadas mais profundas da pele, acelerando o envelhecimento e aumentando os riscos de câncer na pele.

A pele contém um pigmento natural denominado melanina. Quando exposto ao sol, o organismo reage produzindo mais esse pigmento e, assim, reduzindo a penetração dos raios solares. A cada tipo de pele corresponde um nível diferente de melanina. Os filtros solares contidos nos bronzeadores e protetores solares agem sobre a pele filtrando os raios UVA e UVB de forma similar à melanina, daí a importância de usá-los.

Queimaduras, ardor e inchaço podem ocorrer quando a pele é exposta indevidamente ao sol, desta forma é importante certificar-se da escolha correta do FPS – Fator de Proteção Solar – indicado para cada tipo de pele. Contudo, isto não significa estar livre de complicações, sendo imprescindível que o consumidor leia e siga atentamente as instruções descritas no rótulo.

A embalagem deve fornecer dados do fabricante e/ou importador (CGC, endereço, telefone nome completo); composição; data de fabricação e validade; contra-indicação; nível de proteção; instruções de uso; período em que o produto deve ser reaplicado; resistência à água e número de registro no Ministério da Saúde. Os produtos importados devem trazer estas mesmas informações em português, com linguagem clara e precisa.

No caso de bebês, mesmo que o rótulo não mencione contra-indicações, é aconselhável orientar-se previamente com um pediatra.

Os bronzeadores de fabricação caseira devem ser evitados por não obedecerem aos critérios técnicos exigidos e nem aos padrões adequados de qualidade, podendo, inclusive, causar danos à saúde (alergias, manchas, queimaduras etc.).

Existe no mercado um produto chamado “acelerador de bronzeamento”, cuja principal característica é estimular quimicamente o ciclo de produção da melanina, sem que haja, necessariamente, uma exposição solar. Desta forma, quando exposta ao sol, a pela escurece com maior rapidez. No entanto, o uso deste produto não dispensa os cuidados básicos com os raios solares.

Outra forma de adquirir uma cor bronzeada é por meio de um creme denominado “autobronzeador’, produto que ao ser aplicado escurece a pele em poucos minutos sem necessidade de ficar sob o sol. Este efeito “moreno” tem uma durabilidade de, aproximadamente, 20 dias. O produto vai saindo conforme a pessoa toma banho.

Atenção: qualquer que seja a opção escolhida para se bronzear, o consumidor nunca deve deixar de ler atentamente e seguir as instruções de uso contidas na embalagem e, no caso de dúvidas quanto ao produto, formas de bronzeamento ou seu tipo de pele, procurar um dermatologista.

Dúvidas ou problemas, recorra à Fundação Procon-SP por meio de seus postos de atendimento no Poupatempo Sé, Santo Amaro ou Itaquera.