Consumidor: Fundação Procon-SP constata variação semanal de 0,87% na cesta básica do paulistano

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sex, 01/06/2001 - 14h27 | Do Portal do Governo

Na última semana de pesquisa do mês de maio de 2001, o valor da cesta básica teve ALTA de 0,87%, revela pesquisa diária da Fundação Procon, vinculada à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Governo do Estado de São Paulo, em convênio com o Dieese. O preço médio, que no dia 24/5/2001 era R$ 145,32, passou para R$ 146,58 em 31/5/2001. Por grupo, foram constatadas as seguintes variações: Alimentação 0,74%, Limpeza 1,25% e Higiene Pessoal 1,39%, ficando a variação acumulada, no mês de maio, em 0,95% (base 30/4/2001), e nos últimos 30 dias, em 0,95% (base 30/4/2001). No ano, a cesta variou 3,64% (base 29/12/2000), e nos últimos 12 meses 12,30% (base 31/5/2000).

No período de 25/5/2001 a 31/5/2001, os produtos que mais subiram foram:
– Carne de primeira: 4,05%
– Arroz – tipo 2: 4,01%
– Sabão em Barra: 3,57%
– Lingüiça fresca: 3,56%
– Absorvente: 3,41%

As maiores quedas foram:
– Frango resfriado inteiro: 4,97%
– Batata: 2,37%
– Café papel laminado: 1,49%
– Biscoito Maizena: 1,30%
– Água sanitária Candida: 1,04%

Nesta semana, os supermercados com os melhores preços da cesta básica foram:
SÃO PAULO – Barateiro – R. das Palmeiras, 187. Santa Cecília
CENTRO – Barateiro – R. das Palmeiras, 187. Santa Cecília
NORTE – Bergamini – Av. Dr. Francisco Ranieri, 834. Lausanne Paulista
LESTE – Estrela Azul – Praça Porto Ferreira, 48 A . V. Guilhermina
SUL – Sonda – R. Darwin, 47. J. S. Amaro
OESTE – Castanha – Praça Santa Edwiges, 29. V. Remédios

Dos 31 produtos pesquisados, na variação semanal, 19 apresentaram altas, 7 diminuíram de preço e 5 permaneceram estáveis. Os produtos que mais pressionaram a ALTA no período, considerando os respectivos pesos na cesta, foram nesta ordem: carne de primeira: 0,43%, arroz – tipo 2: 0,31%, sabão em barra: 0,10%, leite em pó integral: 0,08%, queijo muzzarela fatiado: 0,08%.

Os preços no mercado do boi gordo apresentaram ligeira reação. O aumento nos preços foi provocado pela retração da oferta de animais para abate e consequente redução das escalas dos frigoríficos. Os focos de febre aftosa continuam se expandindo no Rio Grande do Sul, acentuando a tendência de retração de oferta. Já no estado do Pará, os preços recuaram em virtude de uma maior oferta de animais para abate.

Devido a enchentes ocorridas no último mês no Rio Grande do Sul, houve quebra de safra na produção de arroz, acarretando elevação nos preços no Estado. O Preço Regional do Arroz gaúcho, calculado pela Fipe, fechou, na última sexta-feira, em R$ 14,09 a saca de 50 quilos.

O mercado de frango mantém tendência de queda de preços. As cotações do abatido e do resfriado no atacado registraram fortes reduções, oscilando em torno de R$ 1,12/quilo.

O feijão carioca mantém o preço estável em relação à semana anterior. Embora a falta de chuvas, sobretudo no Nordeste, esteja provocando a queda da produção em geral de algodão, arroz, milho e feijão, a situação nas regiões Sudeste e Sul é menos preocupante. Segundo estimativas do IBGE a produção de cereais estimada para este ano no Sudeste, mantém-se no mesmo patamar da safra passada.