Conheça o trabalho do Ipem nas regionais

  No Ipem-SP da Regional Leste é feita a verificação de taxímetros de toda a capital e Grande São Paulo. Lá, são atendidos diariamente em média 200 taxistas. A verificação […]

qui, 15/01/2009 - 9h28 | Do Portal do Governo

 

No Ipem-SP da Regional Leste é feita a verificação de taxímetros de toda a capital e Grande São Paulo. Lá, são atendidos diariamente em média 200 taxistas. A verificação é anual, incluindo a metrológica do taxímetro, análise do tipo de pneu utilizado, da documentação obrigatória e teste de percurso, por meio do qual são verificados comandos quilométrico e horário. De acordo com Maria Aparecida Pires de Ávila, supervisora técnica de serviços do setor de taxímetros, um dos problemas mais comuns é a queima do display do aparelho. “Muitas vezes o taxista nem percebe que queimou”, pondera. Detalhes simples, como reparo mecânico no carro ou um pneu com diâmetro maior podem alterar o funcionamento do taxímetro, interferindo na marcação do preço a pagar. Se houver suspeita de fraude, o equipamento é apreendido e encaminhado ao Cetec, onde será elaborado laudo e emitido auto de infração. Se comprovada má-fé, o taxista pode ter a licença cassada.  Na Regional Leste, além de dar atendimento aos taxistas, também são executados serviços de aferição de instrumentos de medições no comércio e na indústria.

“Consideramos fraudes as irregularidades muito além da normalidade, aquelas propositais, como dispositivos instalados intencionalmente para alterar o funcionamento de qualquer instrumento”, esclarece Mary Ann Di Nardo, chefe da Regional Leste. Ela acredita que a atualização constante dos fiscais é o segredo da eficiência. Por isso, costuma designar um profissional diferente a cada ano para o mesmo tipo de verificação. “Evita vícios, todos aprendem sobre os instrumentos e fugimos da rotina”, brinca.

Regional Norte – fraude por controle remoto

Na rotina em campo, um dos problemas mais frequentes detectados pelas equipes do Ipem-SP têm sido as fraudes em bombas de gasolina. Novos dispositivos para adulterar a quantidade de combustível fornecida ou o valor cobrado foram detectados em 2008, considerados pela equipe de fiscalização como ousados e sofisticados. Pelo menos uma vez por ano todos os postos de do Estado são verificados pelo instituto.

O chefe do escritório Regional Norte do Ipem-SP, Antônio Carlos Dias, aconselha os consumidores a adquirirem o hábito de calcular o consumo do veículo, zerando o hodômetro ao encher o tanque. “Se houver grande variação, trata-se de combustível adulterado ou de bomba fraudada. Independentemente do caso, cabe denúncia”. Ele acrescenta que é bom observar também se a mangueira apresenta rachaduras e se o piso do posto tem aspecto molhado ou se o cheiro de combustível é forte. Dias conta que, recentemente, a ouvidoria recebeu denúncia de um consumidor que estranhou o fato de a bomba de gasolina ter sido acionada por controle remoto. “Pesquisamos e descobrimos que existe um tipo de bomba que de fato funciona desse modo. Mas descobrimos também que há nova forma de fraude acionada a distância, sempre que a fiscalização se afasta. Vamos verificar essa denúncia, com certeza”.

Ouvidoria – canal aberto com o cidadão

Desde 1993, o Ipem-SP mantém um canal de comunicação direta com o consumidor, por meio da sua ouvidoria. Reclamações, denúncias, dúvidas e sugestões são recebidas e tratadas com seriedade, cortesia e confidencialidade. Ao ligar para o número 0800-0130522 ou enviar mensagem para ouvidor-ipem@ipem.sp.gov.br, a pessoa recebe um código para acompanhar o andamento do registro e prazo de 15 dias úteis para esclarecimento da questão.

No final do atendimento, sanada a dúvida, as atendentes da ouvidoria entram em contato com o consumidor para saber o grau de satisfação do cliente. “Muitos clientes ligam nervosos, então tento acalmá-los para depois tentar entender o problema”, relata Cleide Alessio Luchesi, funcionária da ouvidoria.

Além de cortesia, imparcialidade e seriedade, as atendentes garantem que criatividade e psicologia são essenciais para receber, muitas vezes, perguntas inusitadas, como a quantidade de água contida dentro de um coco ou o alcance da radiação solar. “Certa vez, atendi uma pessoa que queria saber se o seu peso estava de acordo com a altura”, lembra a atendente Sônia Rocha.

Roseane Barreiros

Da Agência Imprensa Oficial