O Instituto Biológico nasceu da necessidade de eliminar a broca, praga que aterrorizou os produtores de café no auge da atividade econômica (década de 20 do século passado). Criado em 1927, com o nome de Instituto Biológico de Defesa Agrícola e Animal, em 1937 passou a denominar-se somente Instituto Biológico.
Entre suas coleções científicas há um formigueiro gigante de saúvas (visitas monitoradas mostram o seu funcionamento). O IB também tem a maior coleção de insetos e pragas da área agrícola da América Latina, além de uma micoteca (coleção de fungos). No Instituto Biológico é possível ver o único cafezal remanescente da capital em produção, com 1,2 mil pés plantados.
Em 2002, o conjunto arquitetônico do IB foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat) como bem cultural de interesse histórico, arquitetônico e urbanístico. Trata-se de área com 122 mil metros quadrados, com 11 edifícios, incluindo a sede, as ruas internas e a plantação de café.
Referência – Centro de referência em defesa sanitária animal e vegetal, no Brasil e no exterior, o IB gera e difunde conhecimentos científicos e tecnológicos para o negócio agropecuário. Tem 20 laboratórios, entre eles os de testes de resíduos de agrotóxicos em alimentos e de pragas urbanas (cupins, traças e roedores). São sete centros nas áreas de pesquisa, comunicação e administração na área animal. Também desenvolve pesquisas no segmento de sanidade vegetal. Na área ambiental, estuda e executa ações que buscam a sustentabilidade da agricultura e o oferecimento de alimentos dentro dos padrões exigidos pela legislação em vigor.
Da Secretaria da Agricultura
