Os nove municípios que contemplam toda a região metropolitana da Baixada Santista – Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente – receberão investimentos de R$ 1,23 bilhão para programa de recuperação ambiental. O anúncio foi feito nesta segunda-feira, dia 5, na sede da Sabesp de Santos.
O evento da assinatura dos contratos contou com a participação do governador de São Paulo, José Serra, do embaixador do Japão no Brasil, Ken Shimanouchi, da secretária de Saneamento e Energia, Dilma Pena, do presidente da Sabesp, Gesner Oliveira, de prefeitos dos municípios beneficiados e da Missão do Governo do Japão, formada por membros da embaixada japonesa e representantes do Japan Bank for International Cooperation, entidade que irá financiar a obra.
Bertioga tem índice de atendimento da população por sistema de esgotos sanitários de 28%. O programa prevê para o município 54 km de redes coletores, coletores-tronco e emissários; 4,6 mil ligações domiciliares e a construção de seis estações elevatórias de esgoto e uma estação de tratamento.
Em Cubatão, onde o índice de atendimento é de 31%, serão construídos 44 km de redes coletoras, coletores-tronco e emissários, cinco estações elevatórias de esgoto e uma estação de tratamento, além de 3,7 mil ligações domiciliares.
No Guarujá, o índice de atendimento por sistema de esgoto é de 57%. Estão programados 77 km de redes coletoras, coletores-tronco e emissários; 8,6 mil ligações domiciliares e a construção de oito estações elevatórias de esgoto e uma estação de tratamento.
A cidade que apresenta o pior índice da Baixada (11% de atendimento) é Itanhaém, que deverá receber 303 km de redes coletoras, coletores-tronco e emissários; 23,9 mil ligações domiciliares; 21 estações elevatórias de esgoto e uma estação de tratamento.
Para Mongaguá, que tem 21% de atendimento da população por sistema de esgotos sanitários, serão entregues 213 km de redes coletoras, coletores-tronco e emissários; 23,6 mil ligações domiciliares; 26 estações elevatórias de esgoto e uma estação de tratamento.
Peruíbe tem 17% da população atendida por sistema de esgoto. O programa beneficiará o município com 298 km de redes coletoras, coletores-tronco e emissários; 27,53 mil ligações domiciliares; 18 estações elevatórias de esgoto e duas estações de tratamento.
A Praia Grande, que já conta com índice de 46% da população atendida por sistema de esgotos sanitários, receberá 186 km de redes coletoras, coletores-tronco e emissários; 28,56 mil ligações domiciliares; 14 estações elevatórias de esgoto, uma estação de pré-condicionamento de esgotos com vazão de 1,4m3 por segundo e um emissário submarino de 4 km com 1000 milímetros de diâmetro.
Santos e São Vicente apresentam o melhor índice de atendimento da população por sistema de esgotos sanitários: 87%. As condições serão ainda melhores na região, que terá um interceptor (Rebouças) com 2,3 km de extensão e 1600 milímetros; um emissário terrestre com 400 metros de extensão e 1000 milímetros de diâmetro; ampliação da estação de pré-condicionamento de 3,5m3 por segundo para 5,3m3 por segundo; ampliação e melhorias do emissário submarino com novo sistema difusor e 400 metros de extensão e três estações elevatórias de esgotos.
A região metropolitana da Baixada Santista possui 82 praias distribuídas em 162,5 km. A população residente é de 1,6 milhão de pessoas e na alta temporada chega a 2,95 milhões. Após a conclusão do Programa de Recuperação Ambiental, os índices de atendimentos com rede de esgotos deverão subir do patamar de 53% a 95%.
No total, serão 1.175 km de redes coletoras, coletores-tronco e emissários; 120.454 ligações domiciliares e a construção de 101 estações elevatórias de esgoto, sete estações de tratamento de esgotos e os emissários submarinos de Santos e Praia Grande.
Regina Amábile
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