Confira a programação para a comemoração do Dia da Consciência Negra

Piinacoteca do Estado, Museus da Língua Portuguesa, Afro Brasil, do Café e de Arte Sacra terão atrações especiais

sáb, 19/11/2011 - 11h00 | Do Portal do Governo

Para comemorar o mês da Consciência Negra e o ano internacional dos Afrodescentes, a Secretaria da Cultura oferece programação variada nas instituições da capital e do litoral. A Biblioteca de São Paulo comemora a data com muita música. No domingo, 20, novos compositores da zona norte, com a coordenação de Camilo Árabe e Paulo Alan, fazem um encontro na Tenda para tocar samba para os visitantes.

O Museu Afro Brasil marca a data abrindo duas exposições: Aurelino – A transfiguração do real, com cerca de 100 obras do artista plástico baiano Aurelino dos Santos e Brincar com Arte – O Brinquedo Popular do Nordeste, com mais de mil objetos da coleção de David Glat.

O Museu de Arte Sacra de São Paulo abre a exposição temporária Benedito das Flores e Antonio do Categeró, que conta com obras do acervo do Museu de Arte Sacra de São Paulo, Museu Afro Brasil e de colecionadores particulares. A mostra traz 170 esculturas em materiais diversos, como madeira, barro cozido, gesso e acessórios em prata, que retratam os dois santos, que têm em comum a origem negra e uma grande quantidade de devotos por todo o mundo.

A Pinacoteca do Estado traz programação nos sábados 19 e 26 de novembro para celebrar o mês da Consciência Negra. No dia 19 a Companhia de Arte Negra As Capulanas mostram o trabalho Quando as palavras sopram os olhos… Respiro!, inspirado no livro Cartas para minha mãe, de Teresa Cárdenas.

No dia 26, também na Pinacoteca, o Grupo Clariô de Teatro apresenta a peça Urubu come carniça e voa, montagem inspirada nos textos de João Flávio Cordeiro, o Miró de Muribeca, poeta negro pernambucano que faz da poesia a maneira de responder a violência sofrida e observada por ele. Neste mesmo sábado, das 14h às 15h30, será promovida uma mesa redonda sob o tema As vertentes das expressões artísticas afro-brasileiras na cidade: continuidades a partir de uma breve conversa com representantes de teatro e de grupos musicais, com foco nos processos de criação cênica e musical que se referem às tradições africanas e afro-brasileiras. A mediação será do jornalista e idealizador da revista de cultura urbana O Menelick 2.Ato: Afrobrasilidades e afins, José Nabor Júnior.

No dia 20, o Museu do Café, na cidade de Santos, oferece visitação gratuita às exposições em cartaz – A trajetória do Café no Brasile Itália-café-Brasil: Qui si beve caffè -, e show musical com a cantora Simone Anselmo. A apresentação acontece no espaço da Cafeteria do Museu, a partir das 16h, com repertório de samba e MPB.

O Museu da Casa Brasileira em comemoração ao mês da Consciência Negra, montou uma programação especial alusiva ao tema que acontecerá no dia 19 de novembro, que aborda aspectos da cultura afro-brasileira. No jogo de tabuleiro Cardápio, criado especialmente pelos educadores da instituição, pais e filhos serão convidados a montar um prato típico da culinária brasileira que possui relação direta com as origens africanas, como vatapá, caruru e acarajé. A origem dos ingredientes e sua diversidade é o ponto de partida para discussão sobre as diferentes influências culturais, entre elas a africana, na exposição do acervo do museu.

Integrando o projeto Uma Tarde no Museu, as atividades propostas pelo Educativo celebram o mês da Consciência Negra, marcado pela luta contra o preconceito racial e dedicado à reflexão sobre a inserção do negro da sociedade brasileira. O Dia da Consciência Negra é uma homenagem a Zumbi, líder dos Quilombos dos Palmares, morto em 20 de outubro de 1695. O evento é gratuito e as vagas são limitadas (25).  

Há 11 anos, o evento oferece shows gratuitos, de diferentes gêneros musicais, aos domingos, no jardim da instituição. Como a data comemorativa coincide com o do projeto, o MCB abre as portas no dia 20 para duas apresentações especiais:

E ainda no dia 20, no Museu da Casa Brasileira, o Dia da Consciência Negra,  terá a celebração dupla no Museu da Casa Brasileira. Pela manhã, às 11h, o grupo Curimba, formado por pastoras do Grêmio Recreativo de Resistência Cultural Kolombolo Diá Piratininga, interpretará composições inspiradas no antigo pastoril e em cantigas afro-indígenas. Às 19h30, as orquestras Mundana e Metropolitana apresentarão o espetáculo O típico e o atípico na música negra, sob regência dos maestros Carlinhos Antunes e Rodrigo Vitta, enquanto imagens do fotógrafo Ricardo Teles serão exibidas.

A programação completa das instituições da Secretaria está disponível aqui.

Da Secretaria da Cultura