Confira a programação de julho do Memorial da América Latina

Escolha a opção que mais lhe agrada e divirta-se!

qui, 01/07/2010 - 16h30 | Do Portal do Governo

O cinema é o tema da programação de julho do Memorial da América Latina.  A principal atração deste mês é o 5º Festival LatinoAmericano. Confira estas e outras atrações:

5º Festival de Cinema Latinoamericano de São Paulo
O  Festlatino, que acontecerá entre os dias 13 e 18, traz mais de 130 filmes de 15 países latinoamericanos –  exibidos nas três salas do Memorial e no Cinusp,  Cinemateca, MIS e Cinesesc. Os homenageados desta edição são os cineastas João Batista de Andrade e o argentino Marcelo Piñeyro. O festival apresenta revelações da Costa Rica, Porto Rico, Bolívia, Uruguai e Peru e filmes inéditos de realizadores argentinos, chilenos e mexicanos, entre outros.

Haverá ainda uma retrospectiva “Consolidação da Retomada” com sucessos de público e crítica latino-americanos desde 2000. Também serão apresentados alguns filmes latinoamericanos que foram destaque nos festivais de Cannes, Berlim, Veneza, Sundance, Roterdã e Locarno. A programação inclui ainda uma seção comemorativa ao bicentenário do início do processo de independência da maioria dos países latinoamericanos. 

Quem quiser ainda poderá participar de oficinas, debates, lançamentos de livros e aula magna. Entrada franca. Para obter mais informações e a programação completa, acesse o site www.memorial.sp.gov.br.

Exposição 

José Sanleón. Al Boeira – Mostra de 29 obras do artista espanhol contemporâneo José Sanleón. Elas fazem parte da série “Al Boeira”, mergulho abstrato à memória da infância do pintor.
Galeria Marta Traba
Até 20 de julho
De terça a domingo, das 9 às 18 horas. Entrada franca.

Festivais 

1º Festival de Culturas da América Latina
A iniciativa do Sindicato dos Artesãos do Estado de São Paulo (Sindarte) reúne  manifestações artísticas e gastronômicas e artesanato de vários países vizinhos. Em palco próximo à “Mão”, shows de música e dança promovidos por associações de latino-americanos radicados em São Paulo. Bolivianos, Peruanos, Paraguaios, Chilenos, Argentinos, Mexicanos, Cubanos e Equatorianos e, claro, brasileiros participam. Entrada franca.
Data: 17 e 18 de julho, sábado e domingo

18º Anima Mundi
Realizado em São Paulo no Memorial e no CCBB, cada vez mais o Anima Mundi reflete a maioridade do mercado de animação nacional e tornou-se importante plataforma de difusão, debate e fomento do setor no país. Participarão 452 filmes, de países como França, Alemanha, Austrália, Israel, Polônia, Argentina, Taiwan, Letônia, Coréia do Sul, Finlândia, Rússia, Singapura e China e a estreante República da Macedônia. O país com maior número de obras é o Brasil, com 108 títulos. Complementam o Festival oAnima Mundi Web & Cel, oficinas gratuitas (stop-motion, desenho, pixilatio e, película)  e debates. O evento também acontece no CCBB. Auditório Simón Bolívar. Veja mais informações no site www.animamundi.com.br
Data: 28 de julho a 1º de agosto

Videoteca
Em julho, a videoteca do Memorial faz uma homenagem a um dos maiores atores brasileiros de todos os tempos: Grande Otelo.
Local: Bilblioteca Latinoamericana Victor Civita
Horários: Terça a sexta (12 e 15 horas) e sábado (12 horas) 

É com este que eu vou. Brasil. 1948, José Carlos Burle. 97 min. Com Oscarito, Catalano, Grande Otelo, Marion, Heloísa Helena, Cazarré. Mendigo, sósia do presidente de um banco, assume seu lugar e depois descobre que são irmãos gêmeos.
Dias 1 e 23

Carnaval Atlântida. Brasil. 1952, José Carlos Burle. 92 min. Com Oscarito, Grande Otelo, Eliana, Cyll Farney, José Lewgoy, Colé.
O grande produtor Cecílio B. De Milho quer realizar uma versão épica sobre Helena de Tróia. Ao mesmo tempo, dois artistas populares buscam financiamento para um filme carnavalesco. O desencontro de interesses dá início a uma série de situações cômicas.
Dias 2 e 27

Matar ou correr. Brasil. 1954, Carlos Manga. 87 min. Com Oscarito, Grande Otelo, José Lewgoy, Renato Restier, John Herbert, Wilson Grey.
No velho Oeste, dois vigaristas atrapalhados vão parar em um lugarejo violento onde, por um golpe do destino, um deles é nomeado xerife. Chanchada da Atlântida que parodia Matar ou Morrer (52), de Fred Zinnemann.
Dias 3 e 28.

Rio, zona norte. Brasil. 1957, Nelson Pereira dos Santos.   82 min. Com Grande Otelo, Jece Valadão, Paulo Goulart, Malu, Haroldo de Oliveira.
Ferido ao cair de um trem de subúrbio, sambista relembra os últimos meses de vida, incluindo seu relacionamento com o filho marginal e as trapaças do radialista que lhe rouba canções.
Dias 6 e 29.

Metido a bacana. Brasil. 1957, J.B. Tanko. 91 min. Com Ankito, Grande Otelo, Renato Restier, Nelly Martins, Wilson Grey.
Para poder apreciar o carnaval do Rio, o príncipe de Araquilândia troca de identidade com um pipoqueiro.
Dia 7.

Entrei de gaiato. Brasil. 1959, J. B. Tanko. 97 min. Com Zé Trindade, Dercy Gonçalves, Costinha, Grande Otelo, Roberto Duval, Marina Marcel.
Zé Trindade vive um escroque que vende tumbas inexistentes no cemitério do Caju e se apresenta como parente do presidente JK.
Dia 8.

Vai que é mole. Brasil. 1960, J. B. Tanko. 103 min. Com Ankito, Grande Otelo, Renata Fronzi, Anilza Leoni, Renato Restier, Zeloni, Jô Soares.
A trajetória de um grupo de malandros que tenta se dar bem planejando golpes.
Dias 13 e 30.

Macunaíma. Brasil. 1969, Joaquim Pedro de Andrade. 101 min. Com Grande Otelo, Paulo José, Jardel Filho, Dina Sfat, Milton Gonçalves, Joana Fomm.
Nascido numa tribo de índios da Amazônia, um menino negro cresce habituado a ingênuas malandragens. Em delirantes aventuras, ele sai em busca de uma medalha da sorte e chega a São Paulo, onde, já adulto e branco, reafirma seu comportamento de herói preguiçoso e sem caráter.
Dias 14 e 31.

Se meu dólar falasse. Brasil. 1970, Carlos Coimbra.  97 min. Com Dercy Gonçalves, Grande Otelo, Borges de Barros, Zilda Cardoso, Manoel Vieira, Zélia Hoffman.
Um grupo de mendigos acha dólares no lixo. O dinheiro era de uma quadrilha – e aí começam as complicações.
Dias 15 e 24.

O rei do baralho. Brasil. 1974, Júlio Bressane.  80 min. Com Grande Otelo, Marta Anderson, Wilson Grey, Fininho.
Uma loira provocante conhece um homem que se intitula “rei do baralho”, que havia sido avisado dessa relação por uma cartomante.
Dias 16 e 27.

Nem tudo é verdade. Brasil. 1986, Rogério Sganzerla. 88 min. Com Arrigo Barnabé, Helena Ignez, Grande Otelo, Nina de Pádua.
Mistura de realidade e ficção em homenagem a Orson Welles. Momentos do cineasta norte-americano no Brasil, em 1942, por ocasião das filmagens do inacabado It’s All True.
Dias 20 e 28.

Brasa adormecida. Brasil. 1986, Djalma Limongi Batista. 90 min. Com Edson Celulari, Maitê Proença, Paulo César Grande, Anselmo Duarte, Grande Otelo.
Casal de primos da cidade vai se casar na fazenda, mas um outro primo, apaixonado pela moça, tenta impedir a cerimônia.
Dias 21 e 29.

Jubiabá. Brasil/França. 1987, Nelson Pereira dos Santos. 104 min. Com Françoise Goussard, Charles Baiano, Catherine Rouvel, Julien Guiomar, Betty Faria, Grande Otelo.
Criado por uma família de brancos, um jovem negro foge de casa quando a empregada denuncia seu interesse pela filha do patrão. Anos depois, o casal volta a se encontrar em circunstâncias completamente opostas.
Dias 22 e 30.

Do Memorial da América Latina