As doze empresas que administram e operam 3.517 quilômetros de rodovias paulistas vão investir cerca de 1,1 bilhão de reais durante o ano 2000 na malha concedida. As principais obras em andamento são o prolongamento de 78 quilômetros da Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), de Campinas a Cordeirópolis; a duplicação de 80 quilômetros da SP-340, entre Aguaí e Mococa (na divisa com o Estado de Minas Gerais); a implantação de 18 quilômetros da pista descendente da Rodovia dos Imigrantes (SP-160); além da construção das vias marginais expressas da Castello Branco, do Cebolão até Alphaville; entre tantas outras.
No período de 20 anos de vigência do contrato, as concessionárias realizarão 1.144 quilômetros de duplicações, 96 quilômetros de rodovias novas, 824 quilômetros de terceiras faixas, 354 quilômetros de faixas adicionais/marginais e 150 novos entroncamentos. Hoje, 123 obras encontram-se em andamento.
Serviços aos usuários
Já é possível verificar as melhorias das rodovias concedidas através da permanente conservação e operação e, em muitas delas, com a ampliação da capacidade viária. Em dois anos, as concessionárias executaram 1.356 quilômetros de recapeamento, 10 quilômetros de vias marginais e 20 quilômetros de duplicações. Também foram concluídos e entregues aos usuários três novos trevos e 20 passarelas.
No setor de operações rodoviárias, os 327 veículos do Sistema de Ajuda ao Usuário (SAU) realizaram mais de um milhão de atendimentos – entre inspeção de tráfego, ambulâncias e primeiros socorros, guincho e socorro mecânico. Nesses dois anos, as 12 concessionárias de rodovias geraram 17.655 empregos diretos.
As concessionárias já forneceram 25 radares (divididos em móveis e fixos) à Polícia Militar Rodoviária, além de 195 veículos para a intensificação da fiscalização nas rodovias que compõem a malha concedida.
Rodovia inteligente
O conceito de prestação de serviços com excelência e qualidade também é uma das exigências contratuais do Programa de Concessões Rodoviárias, como meio de o Governo do Estado oferecer aos usuários, cada vez mais, qualidade e padrões internacionais na administração rodoviária. Nesse sentido, cinco concessionárias – Tebe, Vianorte, Viaoeste, Ecovias dos Imigrantes e AutoBAn – já receberam a certificação ISO 9002.
Em breve, todas as rodovias concedidas à iniciativa privada serão monitoradas por câmeras de televisão e dotadas de painéis de mensagens variáveis que informarão os usuários sobre ocorrências de acidentes, condições climáticas e de tráfego. Isso já é uma realidade no Sistema Anhangüera/Bandeirantes e na rodovia Castello Branco.
Também já se encontra em fase de testes operacionais o sistema de cobrança eletrônica de pedágio. Conhecido por AVI (Identificação Automática de Veículos, na tradução do inglês), o sistema permite a cobrança da tarifa de pedágio com o veículo em movimento e posterior pagamento por meio de extrato bancário.
Com esse novo sistema, os veículos serão identificados por um tag (etiqueta) colado ao pára-brisa do veículo. O motorista terá apenas que reduzir a velocidade para 40 km/h ao passar pelo pedágio. A cobrança manual continuará em operação, pois o pedágio eletrônico é uma forma alternativa de pagamento, à escolha do usuário. Os maiores beneficiários desse novo sistema opcional de cobrança são os próprios usuários das rodovias paulistas, pois a cobrança eletrônica vai contribuir para aumentar o nível de conforto das viagens, permitir maior fluidez do tráfego e possibilitar o pagamento mediante cobrança direta em conta corrente. O AVI será operado com a mesma tecnologia em todas as rodovias paulistas, concedidas ou não. Isso significa que um único tag permitirá trânsito sem parada nos pedágios de qualquer rodovia estadual dentro de São Paulo.
