Complexo Anhangüera

A concessionária Autoban executará as obras, que deverão receber investimentos da ordem de R$ 265,8 milhões

qua, 04/04/2007 - 15h35 | Do Portal do Governo

A concessionária Autoban executará as obras do Complexo Anhangüera, que deverá receber investimentos da ordem de R$ 265,8 milhões. Os recursos são provenientes de arrecadação de pedágio, aporte de acionistas e debêntures. Mil empregos diretos devem ser gerados. Os trabalhos deverão se estender até o dia 30 de abril de 2010. Segundo as estimativas, cem mil usuários devem ser beneficiados. 

O governador destacou que um dos piores problemas que os motoristas enfrentam na Capital é o trecho de entrada na Ponte Anhangüera, às seis da tarde. “Vamos atacar essa questão. Imagine o alívio no trânsito com oito quilômetros de faixas adicionais que vão ser construídas nesta região”, ressaltou o governador sobre uma das obras que fazem parte do projeto. 

Três pontes serão erguidas no entroncamento da Via Anhangüera com a Marginal Tietê. Uma sairá da Marginal direto para a rodovia, outra permitirá o acesso direto do bairro da Lapa à rodovia e a terceira dará acesso da rodovia para a Marginal Tietê, no sentido Penha. O projeto inclui o prolongamento e recuperação da Ponte Atílio Fontana. Novas alças e dois novos viadutos completam as mudanças. Os bairros de Pirituba, Vila Jaguara e Parque São Domingos serão beneficiados com a construção de viadutos criando um novo corredor de tráfego. 

No total, o complexo terá 15 novas pontes e viadutos, cinco ampliações de obras existentes para a implantação de faixas adicionais, 14 quilômetros de pistas marginais e oito quilômetros de faixas adicionais, seis novas passarelas, recolocação de 24 pontos de ônibus ao longo da via e a construção de um novo posto de atendimento aos usuários.

Serra também comentou o modelo de concessão rodoviária adotado pelo governo estadual. “Essa área de concessão de São Paulo tem funcionado muito bem. Das 20 melhores estradas do Brasil, 18 são de São Paulo. Isso mostra o esforço que vem sendo feito, não apenas pelo governo, mas por todos os paulistas. Porque o pedágio é pago pelas pessoas, não é pago pelo governo. Ele apenas administra esse recurso”, disse.  

Manoel Schlindwein