Rodrigues aponta outra desvantagem para a aquisição da fonte alternativa de água: “O custo é alto. E se for barato, o cliente precisará tratá-la com aplicação de flúor, cloro e ainda fazer a manutenção dos poços artesianos, que torna a prática inviável”.
Hotéis e outros estabelecimentos comerciais que optam pelas fontes alternativas são abastecidos normalmente de madrugada, informa o gestor. Quem flagrar esta conduta, desconfiar de irregularidades e quiser delatar a ocorrência têm à disposição os telefones 195 (Central de Atendimento da Sabesp) e 181 (Disque-Denúncia). Ambos funcionam 24 horas.
Na região metropolitana de São Paulo, as queixas são direcionadas a cinco unidades de negócios da Sabesp, que fiscalizam o funcionamento e regularização das fontes alternativas. Além disso, o setor verifica a média de consumo de água dos estabelecimentos comerciais. Identifica os imóveis com fontes alternativas por análise de pontos hidráulicos e monitoramento do consumo.
Nessa análise, se detectar elevada oscilação, a área técnica faz vistorias para checar possíveis irregularidades. “As fontes alternativas precisam regularizar sua emissão de esgoto na Sabesp para devolvê-la ao meio ambiente com segurança”, esclarece o gestor.
Viviane Gomes
Da Agência Imprensa Oficial
