Comissão discute roteiro da visita do Papa ao Brasil

Reunião foi realizada na manhã desta quarta-feira, 7, no Palácio dos Bandeirantes

qua, 07/03/2007 - 11h21 | Do Portal do Governo

A comissão organizadora da visita do Papa Bento XVI ao Brasil discutiu nesta quarta-feira, 7, no Palácio dos Bandeirantes, detalhes do roteiro do Papamóvel, veículo utilizado pelo sumo pontífice em eventos públicos.

Joseph Ratzinger desembarca em São Paulo na primeira quinzena de maio e participa da abertura da 5ª Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, em Aparecida. O Papa também celebrará uma missa no Campo de Marte e promoverá encontro com jovens no Pacaembu na Capital paulista. Essa é a segunda vez que São Paulo recebe a visita de um papa. João Paulo II esteve na cidade em 1980.

Desde o início de janeiro, a comissão organizadora realiza reuniões semanais para organizar a visita. Participam dos encontros representantes da Igreja Católica, da SPTuris (órgão oficial de turismo e eventos da cidade de São Paulo), da Casa Civil, da Casa Militar (com envolvimento da Defesa Civil) e das secretarias estaduais de Segurança Pública (Polícia Militar e Polícia Civil), Saúde, Transportes (DER e Dersa para elaborarem uma operação para as estradas durante os traslados do Papa), Comunicação, Transportes Metropolitanos (Metrô e CPTM), Saneamento (Sabesp) e Turismo.

Os dois projetos de construção de palcos: um para o Campo de Marte e outro para o encontro dos jovens no Pacaembu já foram escolhidos e aprovados também pelo Vaticano.

Os detalhes para o credenciamento da imprensa nacional e internacional e das autoridades estão sendo definidos pelo Itamaraty, Polícia Federal e representantes do Vaticano.

A reunião de hoje contou com a presença do núncio apostólico Lorenzo Baldisseri, embaixador do Vaticano no Brasil, e também de Alberto Gasbari, coordenador do cerimonial do Vaticano, Dom Odilo Pedro Scherer, secretário-geral da CNBB, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, Dom Manuel Parrado Carral, administrador da Arquidiocese de São Paulo, e Dom Pedro Stringhini, bispo auxiliar de São Paulo, e de Sérgio Canaes, ministro do Itamaraty.

André Muniz