Começa a vacinação contra aftosa no estado de São Paulo

Com lançamento feito na Agrishow Ribeirão Preto, dia 1, primeira etapa da campanha vai até o final do mês. São Paulo está livre da doença há 11 anos

qua, 02/05/2007 - 6h57 | Do Portal do Governo

O lançamento da campanha de vacinação contra a febre aftosa no estado de São Paulo aconteceu na terça-feira, 1,  na Agrishow Ribeirão Preto. Durante o ato, o Secretário de Agricultura e Abastecimento, João Sampaio, pediu o fim dos embargos à carne bovina paulista. Desde outubro de 2005, quando foram registrados os focos da doença nos estados do Mato Grosso do Sul e Paraná, o pecuarista sofre com os embargos de dois dos seus principais importadores: União Européia e Chile.

A primeira etapa da campanha de vacinação vai até o final do mês. Depois de  31 de maio, o pecuarista tem até 7 de junho para comunicar e comprovar a vacinação de todo o seu gado bovino e bubalino sob pena de autuação. O mesmo vale para a vacinação contra a raiva dos herbívoros, que acontece no período, obrigatoriamente em 3 regiões do estado: Mogi das Cruzes, Guaratinguetá e Pindamonhangaba. Estas regiões apresentam ainda aparecimento de casos de raiva e também alto número de morcegos hematófagos.

O secretário João Sampaio também enfatizou o trabalho que vem sendo executado pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária, órgão da Secretaria, responsável pela sanidade animal e vegetal no estado de São Paulo. “Conseguimos alcançar índices acima de 99% há mais de 9 semestres. Na última etapa de vacinação em novembro de 2006, tivemos 99,40% do rebanho imunizado”, afirma o secretário. O rebanho paulista é de 12,65 milhões de cabeças. “Além de todo este trabalho sanitário, o que precisamos fazer é derrubar as barreiras econômicas que nos impede de exportar”.

O secretário João Sampaio participa entre os dias 20 e 25 de maio da Conferência Anual da Organização Mundial de Sanidade Animal, que acontece em Paris. Durante a conferência, ele vai expor todas as medidas sanitárias que São Paulo adota e trabalhar pelo retorno do estado às exportações.  

Orientações para o criador

– A comunicação deverá ser feita pelo criador mediante apresentação da nota fiscal de aquisição da(s) vacina(s) bem como da declaração do rebanho por faixa etária e sexo, junto as Unidades de Defesa Agropecuária. As penalidades para os que não vacinarem serão de 5 UFESP (R$ 71,15) e para os que deixarem de comunicar, 3 UFESP (R$ 42,69) por cabeça.

– Adquirir vacina somente de estabelecimentos cadastrados pela CDA.

– Tanto no transporte como no armazenamento, a temperatura de conservação da vacina, devera ser mantida entre 2 e 8 graus centígrados, devendo ser realizado em caixa isotérmica (isopor) contendo no mínimo dois terços de seu volume em gelo. Nunca congele.

– Escolher o horário mais fresco do dia para realizar a vacinação.

– Vacinar preferencialmente no terço médio do pescoço (tabua do pescoço).

– Substituir a agulha freqüentemente, para evitar infecções.

– Manter os frascos resfriados durante a operação.  

– Classificar os animais por faixa etária (era) e sexo, visando a declaração a ser entregue nos escritórios.

Da Assessoria de Comunicação da Secretaria de Agricultura e Abastecimento