Combate à dependência química: Cratod já realizou mais de 30 mil acolhimentos

Para dar mais celeridade à triagem e encaminhamento, Governo do Estado mantém um Plantão Judiciário e uma Unidade Social de Acolhimento no Cratod

seg, 15/08/2016 - 11h15 | Do Portal do Governo

Visando a saúde, prevenção e tratamento dos transtornos decorrentes do uso de álcool, tabaco e outras drogas, o Estado de São Paulo conta com o trabalho do Cratod (Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas), iniciativa que integra as ações do Recomeço, programa estadual criado para ajudar os dependentes químicos, principalmente os usuários de crack, oferecendo tratamento e acompanhamento multiprofissional ao paciente e aos seus familiares. 

Até o momento, o Cratod realizou 30.307 acolhimentos e fez 14.071 encaminhamentos de pacientes para internação, das quais 12.026 (85,5%) ocorreram de forma voluntária, ou seja, com o consentimento do dependente. O Cratod está localizado na Rua Prates, 165, no Bom Retiro. O telefone de atendimento é o (11) 3329-4455.

Trabalho integrado
Desde 2013, o Governo do Estado mantém um Plantão Judiciário e uma Unidade Social de Acolhimento no Cratod, que visam dar maior celeridade à triagem e encaminhamento de pacientes para internação, seja em leitos de enfermaria ou em comunidades terapêuticas, ou acompanhamento ambulatorial nos Caps-AD (Centros de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas) municipais.

O Plantão Judiciário tem por finalidade agilizar o encaminhamento de pacientes para internação involuntária (com consentimento dos familiares) e compulsória (decidida pelo juiz) nos casos previstos em lei federal de 2001. Esse plantão, que acontece de segunda a sexta-feira, inclui médico, advogado, representantes do Ministério Público e do Judiciário.

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Mais sobre o Programa Recomeço
As ações são coordenadas entre as Secretarias Estaduais da Saúde, da Justiça e Defesa da Cidadania e do Desenvolvimento Social e facilitam o acesso ao tratamento médico e apoio social e, quando necessário, a internação dos dependentes em centro de referência, incluindo comunidades terapêuticas e moradias assistidas.

O trabalho também é integrado com o Poder Judiciário, com a participação do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Ordem dos Advogados do Brasil, que acompanham os trabalhos e os casos que precisam do apoio ou interveniência destes organismos.

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