Com incentivo da Fundação Itesp, agroindústria mantém renda de assentamento

A agroindústria de fabricação de doces montada no assentamento Reunidas vem aquecendo a economia da agricultura familiar na região de Promissão. Com incentivo da Fundação Itesp (Instituto de Terras do […]

ter, 03/07/2007 - 11h07 | Do Portal do Governo

A agroindústria de fabricação de doces montada no assentamento Reunidas vem aquecendo a economia da agricultura familiar na região de Promissão. Com incentivo da Fundação Itesp (Instituto de Terras do Estado de São Paulo), o empreendimento, que começou há sete anos com um grupo de mulheres produzindo doces em uma cozinha improvisada no fundo da igreja e vendendo de casa em casa, vem se tornando a principal fonte de renda das famílias. A produção da matéria-prima do próprio assentamento já não está sendo suficiente para atender a demanda.

Para a fabricação do doce de abóbora em tabletes as mulheres já negociam cargas da fruta com outros produtores da agricultura familiar. O grupo mantém um contrato com a usina de açúcar e álcool Equipav, e fornece semanalmente 2,6 mil unidades do doce de abóbora, que é servido pela empresa como sobremesa aos funcionários. O valor do tablete é negociado a R$ 0,15, o que gera uma renda bruta de aproximadamente R$ 2,7 mil para a agroindústria.

Uma parceria entre o Itesp, a Prefeitura de Promissão e os assentados transformou a cozinha improvisada em uma unidade profissional para a fabricação de alimentos que atende todas as normas sanitárias necessárias de garantia de qualidade do produto.

Outro contrato que vem ajudando para o crescimento do empreendimento é com o frigorífico Bertin. Por semana as mulheres entregam à indústria 400 quilos de doces em pasta de doce de leite com goiaba, ameixa, morango e de doce de banana. O quilo é vendido por R$ 3,25, o que gera mais uma renda bruta de cerca de R$ 5,2 mil.

Para a assentada Ernestina Clarinda dos Santos, uma das fundadoras da agroindústria, os resultados são fruto da persistência do grupo em acreditar que os investimento dariam certo. “Isso é conseqüência da força de vontade e de ter fé que através do trabalho bem feito os resultados iriam aparecer”, disse ela.

Em visita ao local no dia 19 de junho, o diretor-executivo do Itesp, Gustavo Ungaro, se surpreendeu com a dimensão da agroindústria e parabenizou o assentamento e o GTC (Grupo Técnico de Campo), ligado ao órgão, pelo trabalho de assistência prestado. O diretor regional do instituto, Marco Pilla, disse que pretende pegar a agroindústria de Promissão como modelo a ser seguido em outros assentamentos.

Da Assessoria de Imprensa do Itesp