Cidadania: Centros comunitários construídos pela CDHU têm papel social importante

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sex, 20/10/2000 - 13h16 | Do Portal do Governo

A parceria entre o Governo de São Paulo e os municípios é uma iniciativa que, em todas as áreas, vem dando resultados positivos. É nisso que aposta a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo), empresa responsável pela implantação do programa de moradias populares no Estado, quando constrói os Centros Comunitários nos conjuntos erguidos por ela.

Esses centros vêm tendo papel social importante e, muitas vezes econômico, para os moradores de todo o Estado de São Paulo. Vários deles desenvolvem diferentes atividades, que podem levar a uma renda extra ou a resolver problemas básicos da população: dar reforço escolar a pré-adolescentes, abrir espaço para a prática de esportes, dar ensino profissionalizante a jovens e adultos, alfabetizar quem não teve oportunidade para aprender, comemorar os aniversários e realizar campanhas comunitárias e sociais, entre outras ações.

É o caso dos municípios de Cerquilho e Itapetininga, atendidos pelo escritório regional da CDHU, em Sorocaba. Lá são realizados trabalhos como aulas de pintura, ginástica, música, reforço escolar e até um posto
policial.

Cerquilho

Nesse município, em um dos centros comunitários do Conjunto Nova Cerquilho (504 casas), funciona o projeto ‘Vivendo e Aprendendo’, no qual 50 crianças, de 7 a 14 anos, são atendidas em dois períodos. Elas têm aulas de teatro, música, capoeira, pintura e uma série de atividades que preenchem os horários vagos. Quem estuda pela manhã participa do projeto à tarde e quem estuda à tarde reserva o horário matutino para o centro comunitário. A preferência da maioria delas, no entanto, parece ser o ‘Vivendo e Aprendendo’, como conta Naiara Cristina Dordetti, de onze anos: ‘fazer pintura e capoeira é muito melhor do que ficar na escola’.

Para uma das coordenadoras do centro, Maria Benedita de Souza, a Nenê, as atividades, além de preencher o tempo vago das crianças, servem também como válvula de escape para a falta de estrutura familiar que a maioria
apresenta. ‘Muitas não têm mãe ou pai. Poderiam viver na rua, mas aqui além de se ocuparem elas até vendem os trabalhos manuais que fazem, podendo ganhar algum dinheiro com isso’, afirma.

O outro centro comunitário, que abrigava uma escola de educação infantil, acabou de passar por uma reforma e servirá agora como creche para 50 crianças. Os banheiros, o refeitório e as salas foram melhorados, além da criação de um espaço que será usado como berçário. As principais beneficiadas serão as mães moradoras do conjunto, que têm filhos entre quatro meses e quatro anos.

Itapetininga

É importante frisar que a melhor destinação dos centros comunitários é o próprio município quem dá, atendendo às necessidades da população do conjunto e do bairro. Assim, em Itapetininga, foi inaugurada em setembro, no Conjunto Habitacional da Vila Sônia (261 unidades), a 2ª Delegacia Seccional de Polícia de Itapetininga. Isso deu muito mais segurança aos moradores do bairro, apesar de os policiais afirmarem que lá não há registro de crimes ou delitos graves, apenas brigas entre vizinhos
ou crianças.

O município, em breve, deverá ter outros centros comunitários, já que a CDHU está construindo mais 446 unidades na cidade, na própria Vila Sônia e no Jardim Marabá. Neste último bairro são 288 apartamentos com 45,45 m² de área, dois dormitório, sala, cozinha e banheiro. Quando são construídos em conjuntos verticais o centros são chamados de Centro de Apoio ao Condomínio.

Na Vila Sônia, além do conjunto que já existe hoje, com 101 sobrados e 160 apartamentos, mais 94 sobrados e 64 apartamentos estão em fase final de construção. Com esses números, a companhia vai completar 1.435 unidades habitacionais construídas em Itapetininga, o que representa mais de 7 mil pessoas habitando moradias populares do Governo do Estado na cidade.