CIC inicia 2º módulo do curso de formação de mediadores

Esta segunda etapa terá carga horária de 14 horas e três estágios de mediação

ter, 26/02/2008 - 8h36 | Do Portal do Governo

O Centro de Integração da Cidadania (CIC), programa da Secretaria Estadual da Justiça e da Defesa da Cidadania, iniciou na sexta-feira, 22, o segundo módulo do curso de formação de mediadores. A iniciativa é uma parceria entre a Prefeitura de São Paulo e a sociedade civil e tem como objetivo a promoção da mediação como forma pacífica de solução de conflitos na periferia da capital.

O módulo consiste em estágio supervisionado, com casos verídicos, nos postos fixos do CIC, no Centro de Referência Ação Família (CRAF) e em escolas municipais do distrito de Brasilândia. A segunda etapa terá a carga horária de 12 horas e o estagiário passará por três fases da mediação: observação de campo, observação de mesa e mediação.

“Na observação de campo, o estagiário observa a postura do mediador e co-mediador e ouve as partes, sem a visualização. Já na observação de campo, o aluno tem a visão panorâmica do mediador e das partes envolvidas, para somente depois participar da mediação em si”, explica o supervisor do curso no CIC Leste, Henrique Mattar Neme.

A terceira etapa do curso, prevista para abril e maio, será teórica e abordará, de maneira mais específica, vários tipos de mediação, como familiar, meio-ambiente, trabalhista, escolar, entre outras.

Os distritos escolhidos para o projeto foram Grajaú (Zona Sul), Lajeado (Zona Leste) e Brasilândia (Zona Norte). Os três bairros já são objetos de outras intervenções de redução de violência. Em outra frente, o projeto será aplicado nos postos fixos do CIC, aprimorando a “Câmara de Mediação” já existente no programa da Secretaria da Justiça.

Além das secretarias da Justiça e da Segurança Pública, fazem parte da parceria representantes da Defensoria Pública, das pastas municipais do Verde e Meio Ambiente, dos Negócios Jurídicos, de Participação e Parceria, de Assistência e Desenvolvimento Social e da Comissão Municipal dos Direitos Humanos, além de representantes da sociedade civil, do instituto “Sou da Paz” e do Centro Brasileiro de Estudo e Pesquisas Judiciais (Cebepej).

 

Da Secretaria de Justiça e Defesa da Cidadania

(I.P.)