Cheque especial e empréstimo ficam mais caros em junho

Taxas estão em 8,73% e 5,61%, respectivamente

sex, 13/06/2008 - 11h40 | Do Portal do Governo

A  Fundação  Procon-SP, órgão vinculado a Secretaria da Justiça e da Defesa da  Cidadania pesquisou as taxas de  juros de empréstimo pessoal e cheque especial para pessoa física em dez bancos – Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica  Federal,  HSBC,  Itaú,  Nossa  Caixa,  Real,  Safra, Santander e Unibanco.

No levantamento, feito no último dia 9, apontou aumento das taxas  médias nas duas modalidades. No empréstimo pessoal, a taxa média dos bancos  pesquisados  foi de 5,61%, superior à do mês anterior, que foi de  5,59%, o que representa uma alta de 0,02 ponto percentual.

Quanto ao cheque especial, a taxa média dos bancos pesquisados foi de 8,73%, superior  à  do  mês  anterior,  que  foi  de  8,61% , ou um aumento de 0,12 ponto percentual.

Empréstimo pessoal (%)

Bancos

Maio

Julho

Banco do Brasil

5,60

5,90 (+)

HSBC

4,74

4,78 (+)

Unibanco

6,59

6,45 (-)

Os outros bancos mantiveram suas taxas de empréstimo pessoal.

Cheque especial (%)

Bancos

Maio

Julho

Santander

8,38

9,28 (+)

HSBC

8,43

8,60 (+)

Banco do Brasil

8,15

8,30 (+)

 

Os outros bancos mantiveram suas taxas de cheque especial.

Considerando  que  existe a possibilidade de variação da taxa do empréstimo, pessoal  em  função  do  prazo  do contrato, foi estipulado o período de 12 meses,  já  que  todos os bancos pesquisados trabalham com este prazo.

Vale lembrar,  também,  que  os  dados  coletados  referem-se  a  taxas  máximas pré-fixadas  para  clientes  não  preferenciais,  sendo  que  para o cheque especial foi considerado o período de 30 dias.

O consumidor deve evitar linhas de crédito muito onerosas, como o cartão de crédito  e  o  cheque  especial. No caso de um financiamento, evitar também prazos  muito longos, que encarecem o valor final.

Deve priorizar, acima de tudo, o  pagamento  de  dívidas. Na reunião de junho do Comitê de Política Monetária  –  COPOM,  o  Banco  Central  decidiu elevar os juros básicos da economia  pela  segunda  vez  neste  ano, em 0,5 ponto percentual e fixou a

Selic  em 12,25% anuais. O objetivo é desacelerar o crescimento da economia e,  assim,  tentar  conter o reajuste de preços. Outra preocupação do Banco

Central é com o crescimento acentuado do crédito.