A Fundação Procon-SP, órgão vinculado a Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania pesquisou as taxas de juros de empréstimo pessoal e cheque especial para pessoa física em dez bancos – Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Nossa Caixa, Real, Safra, Santander e Unibanco.
No levantamento, feito no último dia 9, apontou aumento das taxas médias nas duas modalidades. No empréstimo pessoal, a taxa média dos bancos pesquisados foi de 5,61%, superior à do mês anterior, que foi de 5,59%, o que representa uma alta de 0,02 ponto percentual.
Quanto ao cheque especial, a taxa média dos bancos pesquisados foi de 8,73%, superior à do mês anterior, que foi de 8,61% , ou um aumento de 0,12 ponto percentual.
Empréstimo pessoal (%)
Bancos |
Maio |
Julho |
Banco do Brasil |
5,60 |
5,90 (+) |
HSBC |
4,74 |
4,78 (+) |
Unibanco |
6,59 |
6,45 (-) |
Os outros bancos mantiveram suas taxas de empréstimo pessoal.
Cheque especial (%)
Bancos |
Maio |
Julho |
Santander |
8,38 |
9,28 (+) |
HSBC |
8,43 |
8,60 (+) |
Banco do Brasil |
8,15 |
8,30 (+) |
Os outros bancos mantiveram suas taxas de cheque especial.
Considerando que existe a possibilidade de variação da taxa do empréstimo, pessoal em função do prazo do contrato, foi estipulado o período de 12 meses, já que todos os bancos pesquisados trabalham com este prazo.
Vale lembrar, também, que os dados coletados referem-se a taxas máximas pré-fixadas para clientes não preferenciais, sendo que para o cheque especial foi considerado o período de 30 dias.
O consumidor deve evitar linhas de crédito muito onerosas, como o cartão de crédito e o cheque especial. No caso de um financiamento, evitar também prazos muito longos, que encarecem o valor final.
Deve priorizar, acima de tudo, o pagamento de dívidas. Na reunião de junho do Comitê de Política Monetária – COPOM, o Banco Central decidiu elevar os juros básicos da economia pela segunda vez neste ano, em 0,5 ponto percentual e fixou a
Selic em 12,25% anuais. O objetivo é desacelerar o crescimento da economia e, assim, tentar conter o reajuste de preços. Outra preocupação do Banco
Central é com o crescimento acentuado do crédito.