Cetesb vai pesquisar patogênicos em 12 praias do litoral paulista

Coleta de amostras de águas será realizada no segundo semestre

dom, 06/06/2010 - 15h00 | Do Portal do Governo

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) realizará no segundo semestre uma nova campanha de monitoramento de organismos patogênicos em quatro praias no Litoral Norte e oito na Baixada Santista, cujas condições de balneabilidade apresentam-se sistematicamente impróprias. A medida atende a uma recomendação da Resolução 274, de 29 de novembro de 2000, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

Esta é a segunda campanha programada pela Cetesb com essa finalidade. A primeira ocorreu no final da década passada. As praias que serão monitoradas são:

Litoral Norte – Itaguá (Ubatuba), Prainha (Caraguatatuba), Porto Novo (São Sebastião) e Itaguaçu (Ilhabela)

Baixada Santista – Colônia SESC (Bertioga), Pitangueiras (Guarujá), Ponta da Praia (Santos), Gonzaguinha (São Vicente), Vila Caiçara (Praia Grande), Central (Mongaguá), Centro (Itanhaém), e Peruíbe – Avenida São João (Peruíbe)

Os microrganismos patogênicos que serão pesquisados são a Giárdia, Cryptosporidium, Salmonella e enterovírus. O projeto foi tratado em uma reunião com representantes da Secretaria Estadual da Saúde, entre eles, a diretora da Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar (DDTHA), do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), da Secretaria Estadual da Saúde, Maria Bernadete de Paula Eduardo, que fez uma apresentação sobre o surto de norovírus ocorrido no último verão na Baixada Santista.

A reunião contou com a participação de Elayse Maria Hachich (gerente do Setor de Microbiologia e Parasitologia) e Claudia Lamparelli (gerente do Setor de Águas Superficiais), que são as áreas da Cetesb  envolvidas no projeto. Estiveram presentes, ainda, Maria Inês Zanoli Sato (gerente do Departamento de Análises Ambientais), Meron Petro Zajac (assessor da Diretoria de Tecnologia, Qualidade e Avaliação Ambiental), e outros técnicos.

O norovírus foi o principal agente identificado no surto em que foram registrados 698 casos na virada do ano, no município de Guarujá, causando náuseas, vômitos, diarréias e outros sintomas. A principal forma de transmissão desse organismo é pela água e alimentos, mas pode ocorrer também por via aérea. 

Da Cetesb