A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) interditou, na segunda-feira, 3, o lixão operado pela prefeitura de Ilha Comprida, localizado no Balneário di Franco, litoral Sul do Estado.
Desde 1993 a agência ambiental paulista exigia da administração municipal a adoção de medidas para uma disposição adequada dos resíduos – era um lixão a céu aberto, fator que provoca sérios problemas de contaminação. Além disso, o território de Ilha Comprida está inserido em Área de Proteção Ambiental (APA), o que impossibilita a implantação de aterros sanitários no município.
Para os técnicos da Cetesb, desde o início das ações de controle não houve empenho da prefeitura de Ilha Comprida em atender às recomendações e exigências feitas pela agência ambiental: não efetuada a devida cobertura dos resíduos com terra, o que causou acúmulo de águas pluviais, emissão de substâncias com forte odor para o ambiente, presença de catadores, aves, animais e insetos, além da geração e lançamento de chorume sem qualquer sistema de tratamento.
No período de 2001 e 2008, o lixão de Ilha Comprida recebeu notas entre 1,2 e 2,3, de acordo com o Índice de Qualidade de Aterro de Resíduos (IQR). Esse indicador varia de 0 a 10, o que comprova as péssimas condições de disposição dos resíduos.
Da Cetesb