Centro de Referência e Apoio à Vítima completa 17 anos com mais de 26 mil atendimentos

Sobreviventes diretos ou familiares de vítimas de atentados contra a vida recebem, por meio do programa, apoio psicológico e atendimento jurídico

qua, 22/07/2015 - 21h03 | Do Portal do Governo

Auxiliar pessoas a superarem experiências traumáticas originárias de crimes como homicídios e latrocínios é o papel do Cravi (Centro de Referência e Apoio à Vítima). O programa criado pela Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania comemora seus 17 anos de atuação com mais de 26 mil atendimentos.

Os sobreviventes ou familiares de vítimas que passam pelo programa são atendidos por equipes multidisciplinares compostas por assistentes sociais, psicólogos, defensores públicos e oficiais administrativos. A pessoa que busca o serviço tem acesso a informações, a orientações e um espaço de escuta que auxiliará no enfrentamento de seus traumas e na retomada de sua vida após o fato. Muitos casos são encaminhados por promotores ou defensores públicos.

Desde 2012, o programa iniciou um processo de ampliação com a criação de novas unidades, dando a oportunidade para as pessoas que moram fora da capital a receberem acompanhamento. Atualmente, o Cravi conta com nove unidades em funcionamento localizadas na cidade de São Paulo; no Fórum Criminal da Barra Funda; em Campinas; Santos; São Vicente; São Bernardo do Campo; Guarulhos; Itaquaquecetuba; Capão Redondo e Araçatuba.

Em 2015 o Governo do Estado de São Paulo homenageou o menino Ives Ota, de oito anos, que foi sequestrado e assassinado na Zona Leste de São Paulo, dando o seu nome para a sede do programa, que passou a se denominar “Centro de Referência e Apoio à Vítima Ives Ota”.

O Cravi também foi lembrado em dois anos consecutivos pelo prêmio Mário Covas, que destaca as mais importantes iniciativas e os projetos mais inovadores da administração pública. Em 2011, recebeu Menção Honrosa, na categoria inovação em gestão, e em 2012 foi um dos finalistas do prêmio, com o projeto “Trabalhando a Cidadania: uma experiência inovadora”.

Balanço

O programa conta com a parceria de mais de mil instituições de apoio (casas-abrigo, hospitais, psicólogos, ONGs de orientação para o mercado de trabalho e para assistência jurídica).

Somente no ano passado, o programa ofereceu apoio a 3.817 vítimas diretas de violência (mulheres, homens, crianças e adolescentes) e indiretas (familiares e amigos de vítimas), em suas unidades, distribuídas no Estado. O ranking da capital paulista lidera com 1.254 atendimentos em 2014, seguida por Araçatuba (751) e Itaquaquecetuba (454), em situações em que houve latrocínio, homicídio e violência sexual.

Para mais informações sobre o serviço e os endereços, clique aqui

Do Portal do Governo do Estado