Centro de operações do DAEE monitora cheias

Técnicos podem prever transbordamento de rios com mais de 1 hora de antecedência

seg, 04/02/2008 - 11h27 | Do Portal do Governo

No verão, especialmente em dias chuvosos, redobra a demanda pelas informações produzidas pelos técnicos do Centro de Operações do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica). Explica-se: o COD, como é conhecido o centro, pode prever o transbordamento de rios e córregos, informação preciosa que serve para direcionar obras de contenção de enchentes e orientar as ações de prevenção e minimização dos danos que elas podem causar.  

As informações do COD são atualizadas a cada dez minutos. Com isso, é possível prever ocorrências com uma antecedência que varia de uma hora a uma hora e meia. Parece pouco, mas no caso das chuvas convectivas, ou seja, aquelas tempestades de verão que se formam de um momento para o outro, é tempo suficiente para que instituições e empresas como a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a Eletropaulo, a EMAE (Empresa Metropolitana de Águas e Energia) ou a Defesa Civil do Estado e dos municípios possam programar ações de prevenção.  

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Por exemplo, sabe-se que uma chuva muito forte e com raios, pode desligar uma rede de distribuição de energia. Se a empresa responsável pela distribuição de energia recebe essa informação com uma hora de antecedência, ela consegue alertar suas equipes de manutenção para a probabilidade de problemas na região em que está prevista a chuva e, com isso, resolver mais rapidamente as eventuais ocorrências.  

As informações do COD ficam à disposição das instituições cadastradas e podem ser acessadas pela internet, mediante senha. Isso porque a leitura desse material requer o conhecimento de técnicos especializados. Uma parte das informações, que são acessíveis também aos leigos, fica à disposição de toda a população no site do DAEE (www.daee.sp.gov.br).  

Depois das chuvas, as informações consolidadas, são transformadas em base de dados. Esses relatórios servem para planejar as intervenções e obras futuras nos pontos que, mais freqüentemente, apresentam risco de transbordamento. 

Cíntia Cury