Celular começa a funcionar no Metrô

As pioneiras a oferecer o serviço são: Paraíso, Chácara Klabin, Imigrantes e Alto do Ipiranga

sex, 30/05/2008 - 9h01 | Do Portal do Governo

A Companhia do Metrô começa a operar com sinal de telefonia móvel nesta sexta-feira, 30, em algumas estações da Linha 2-Verde. As pioneiras a oferecer esse novo serviço são: Paraíso, Chácara Klabin, Imigrantes (trecho de túnel) e Alto do Ipiranga.

A estação Ana Rosa, intermediária entre Paraíso e Chácara Klabin, possibilitará o uso de celulares a partir do próximo dia 19 de junho. A implantação das antenas em túneis e estações será gradativa.

O Metrô espera concluir a instalação nas Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 5-Lilás no segundo semestre.Atualmente, os usuários podem falar ao celular em 28,5 quilômetros do Metrô, que possuem vias e estações em superfície ou são elevadas.

O objetivo  é estender esse benefício a toda a malha metroviária. As empresas de telefonia terão infra-estrutura única e dividirão o espaço para a instalação dos equipamentos. Quatro operadoras vão explorar o serviço dentro do metrô: Claro, Tim, Vivo e Nextel, já no próximo dia 30.

O contrato firmado entre as empresas e o Metrô corresponde a um período de 10 anos, que poderá ser renovado após avaliação da Companhia.

O valor pago por operadora/mês, pelo uso do espaço, será de R$ 76,4 mil, no primeiro ano. Para o segundo ano o valor será de R$ 83,4 mil; no terceiro, R$ 86,6 mil; no quarto ano, R$ 93,3 mil e, a partir do quinto ano, R$ 97,3 mil, valores que deverão ser corrigidos pelo IPC-FIPE.

Essa arrecadação será incorporada a receita não-tarifária da Companhia, composta de valores obtidos com a locação de espaços, publicidade em trens e estações, participação no faturamento de shoppings e locação dos terminais rodoviários.

A previsão é que o Metrô receba, neste ano, R$ 84,7 milhões com sua receita não-tarifária. Em 2007, já foi registrado aumento na arrecadação, que fechou com ganhos de R$ 78,4 milhões, resultado 39,34% superior ao de 2006.

Os recursos obtidos com a receita não-tarifária são destinados a melhorias no sistema metroviário.

Do Metrô