A Secretaria de Estado da Habitação, por meio da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), sorteia nesta sexta-feira (23/2), mais 164 casas em Quintana e Alvinlândia, Região de Marília. O investimento na construção das moradias é de R$ 2,4 milhões.
O primeiro evento será em Quintana, no final da manhã, onde serão sorteadas 108 casas. A solenidade será realizada no Ginásio de Esportes José Roberto Lajes Guimarães, na Rua Gregório Licório, esquina com Avenida Santos. Estão inscritas 236 famílias, das quais 96% possuem rendimentos mensais entre um e três salários mínimos. As inscrições foram realizadas em abril de 2006, quando os candidatos receberam uma senha para participar do sorteio. As unidades habitacionais, orçadas em R$ 1,5 milhão, serão construídas na Rua Campos Salles, bairro de Vila Campante.
Ás 16 horas, em Alvinlândia, será realizado o sorteio de 56 casas, no Centro Comunitário Urbano Sebastião Manzano, Rua Getulio Vargas, nº 10, no Centro. O número de inscritos é de 186 famílias, todas têm renda entre um e três salários mínimos. As senhas para participar do sorteio foram entregues durante a inscrição, em agosto de 2006. Os imóveis serão edificados na Rua Ana Margarida, em frente a área remanescente da Fazenda Urupês. Na produção desse empreendimento, a CDHU investirá R$ 826 mil.
Os imóveis são viabilizados pelo Pró-Lar Autoconstrução (Habiteto) e terão 43,18 m² de área, dois dormitórios (o projeto permite a ampliação para até quatro dormitórios), sala, cozinha, banheiro e área de serviço. Do total de moradias, 7% são destinadas a portadores de deficiência, 5% a idosos e 4% para policiais. Vale ressaltar que nenhum policial se cadastrou.
O programa Pró-Lar Autoconstrução é realizado pela CDHU em parceria com os municípios. As prefeituras doam o terreno, executam a infra-estrutura (como redes de água, esgoto, energia elétrica e pavimentação) e administram as obras, que são executadas pelos futuros moradores em regime de autoconstrução. A CDHU repassa os recursos para compra das cestas de material de construção e supervisiona todas as etapas dos trabalhos, além de fornecer o projeto e assistência técnica à prefeitura.
Esse programa é destinado, prioritariamente, a famílias com ganhos mensais entre um e três salários mínimos, que residem ou trabalham no município há pelo menos três anos, que não são proprietárias de imóvel e não dispõem de financiamento habitacional. Os beneficiários têm um prazo de 300 meses para quitar o imóvel e as prestações são calculadas de acordo com a renda. Assim, famílias que ganham entre um e três salários mínimos pagam uma prestação equivalente a 15% da renda. Quem ganha um salário mínimo por mês (R$ 350,00) arca com prestações de R$ 52,50.
Da Assessoria de Imprensa da CDHU
(AM)
