O secretário de Estado da Habitação, Emanuel Fernandes, autorizou o início da construção de mais 404 apartamentos na capital paulista, e a abertura de licitação para obras de fundação em um conjunto de 120 unidades. São moradias para as zonas Leste e Norte de São Paulo. Essas obras, realizadas pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), consumirão investimentos da ordem de R$ 11,7 milhões e têm prazo de até 18 meses para serem concluídas.
Neste pacote, o maior investimento (R$ 6,1 milhões) será destinado à construção de 192 apartamentos no conjunto Vila Jacuí B1, na Zona Leste.
Além da construção, será executada também a infra-estrutura da área, com obras de terraplanagem, cercamento do local, muros de arrimo, paisagismo, urbanismo e redes de água, esgoto e gás. Este empreendimento está inserido no Projeto Pantanal – Programa de Urbanização Integrada de União de Vila Nova, Vila Nair e Vila Jacuí.
No reurbanização, a CDHU já investiu R$ 72 milhões e está aplicando atualmente outros R$ 10 milhões. O total de investimento previsto é de R$ 175 milhões. Até hoje, dentro do programa, foram entregues 1.814 novas unidades habitacionais e outras 1.206 deverão ser viabilizadas. Além disso, as obras de urbanização que estão em andamento atendem a mais 1.670 famílias e, ao todo, beneficiarão 5.300 famílias.
Também na zona leste há outras duas atuações da CDHU. Uma na Fazenda da Juta, Itaquera, em que a Companhia vai iniciar a construção de 84 apartamentos, nos quais serão investidos R$ 2,5 milhões. Essas unidades serão direcionadas ao remanejamento de moradores da própria área da Fazenda da Juta e fazem parte do Programa Pró-Lar Núcleo Habitacional por Empreitada, em que os empreendimentos são erguidos por uma construtora, sob
supervisão da CDHU.
Em outra frente, no bairro do Lajeado, está sendo aberta licitação para obras de fundação no empreendimento Lajeado F. O valor desse contrato é de R$ 511 mil e o conjunto todo deverá ter 120 unidades, nas quais serão investidos R$ 3,5 milhões por meio do Pró-Lar Mutirão Associativo.
Por fim, na Zona Norte da capital, estão autorizadas as obras de 128 apartamentos no conjunto Brasilândia B21, que consumirão R$ 2,6 milhões.
Aqui, há uma parceria com a Associação dos Trabalhadores por Mutirão Residencial Vitória também viabilizada pelo Mutirão Associativo. Esse programa é realizado pela CDHU em parceria com associações organizadas. Por meio dele, as associações indicam as famílias, contratam assessoria técnica, mão-de-obra especializada e administram as obras. Elas também podem adquirir o terreno e doá-lo à CDHU, desde que a operação seja previamente aprovada pela Companhia.
A CDHU, por sua vez, executa a infra-estrutura, fornece ou aprova o projeto, repassa os recursos para a compra de material de construção e supervisiona as obras, que são realizadas pelos futuros moradores em regime de mutirão. O programa é destinado às famílias com renda entre um e dez salários mínimos, que residam no município há pelo menos três anos e que não sejam proprietárias de imóvel.
Secretaria de Estado da Educação
