A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) vai adquirir cerca de um milhão de metros quadrados de pisos e azulejos que serão utilizados nos imóveis construídos pela Companhia com um novo padrão de acabamento.
A mudança inclui, além do revestimento cerâmico, o aumento de espaço com o terceiro dormitório, aquecimento solar, forração, pé-direito ampliado para 2,6 metros, entre outros, que darão mais durabilidade, funcionalidade e conforto às residências, sejam casas ou apartamentos.
Para a aquisição do material, a CDHU abriu licitação na modalidade pregão presencial, registro de preço do tipo menor preço. A adoção do pregão nas compras públicas, desde 2003, resultou em uma economia de mais de R$ 6,8 bilhões aos cofres públicos.
Essa otimização de recursos é a expectativa do secretário da Habitação e presidente da CDHU, Lair Krähenbühl. “Dada a grande quantidade de material, esperamos obter um preço bem acessível por meio do pregão”, acredita. Segundo o diretor Técnico da CDHU, João Abukater, os revestimentos serão utilizados em uma produção média anual de 25 mil unidades habitacionais.
Ele disse ainda a CDHU também vai adquirir, por pregão, telhados, portas e janelas, louças, kits hidráulicos e elétricos.
Para assegurar a qualidade dos revestimentos cerâmicos que serão utilizados nas novas moradias, a Secretaria da Habitação, a CDHU e a Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimento (Anfacer) firmaram um acordo inédito em abril último.
Segundo João Abukater, a parceria foi estabelecida dentro dos padrões do Programa da Qualidade da Construção Habitacional do Estado de São Paulo, o Qualihab. O secretário Lair Krähenbühl disse que “a parceria entre o governo e a entidade do setor vai assegurar a qualidade do material utilizado”.
O diretor da Anfacer, Antonio Carlos Kieling, declarou em abril, durante a celebração do acordo, que a parceria com a CDHU é uma iniciativa pioneira que incrementará a qualidade dos imóveis da Companhia. “O uso do revestimento cerâmico traz inúmeras vantagens, como durabilidade, higiene e versatilidade”, explicou.
Kieling afirmou ainda que “o secretário Lair Krähenbühl adotou uma medida que vai qualificar as obras da Companhia com produtos certificados. Tenho certeza que o mercado vai responder a esse compromisso. O Brasil é o quarto maior exportador mundial de cerâmica no mundo e o Estado de São Paulo é responsável por 60% da produção nacional”, declarou.
Da Secretaria da Habitação